Ídolo do United critica Haaland: "Parece jogador da 4ª divisão"

Manchester City e Arsenal empataram sem gols, ontem (31), em confronto direto pelo título, válido pela 30ª rodada do Campeonato Inglês. Sem cravar há cinco jogos, Erling Haaland, atacante dos mandantes, fez partida muito apagada e perdeu uma chance clara de inaugurar o marcador.

Com isso, Roy Keane, atualmente comentarista da Sky Sports e ex-jogador do Manchester United, criticou o norueguês e alegou que precisa evoluir.

"O nível do jogo dele tem está muito ruim, não só hoje. Em frente ao gol, é o melhor do mundo, mas, no seu 'jogo jogado', Haaland parece quase um jogador da League Two (quarta divisão inglesa). É o que parece. Ele tem que melhorar, e vai nos próximos anos. Tem sido um centroavante brilhante, mas o seu jogo tem que melhorar", disse o irlandês.

Micah Richards, ex-jogador do Manchester City que também estava na bancada do Sky Sports, afirmou que Haaland, na partida, não usufruiu de sua força física. "Quando a bola estava com o goleiro, os jogadores do Arsenal marcavam quase de forma individual. Lá na frente, ele não usava o tamanho que tem, a sua força."

Apesar do momento desfavorável, Erling Haaland lidera a tabela de artilheiros da atual edição do Campeonato Inglês, com 18 gols. O City volta aos gramados para enfrentar o Aston Villa, às 16h15 (de Brasília), no Etihad Stadium. A partida será válida pela 31ª rodada do torneio nacional, em que o clube ocupa a terceira posição com 64 pontos somados.

Histórico familiar

Alf-Inge Haaland, pai do atacante do City, estava no Leeds em 1997, durante uma partida contra o Manchester United. Em uma dividida com o norueguês, Roy Keane se machucou e rompeu o ligamento de um dos joelhos, mas prometeu vingança.

A promessa foi cumprida em 2001, quando o pai de Haaland estava justamente no Manchester City. Em uma entrada violenta, Keane acertou o joelho do rival. Foi expulso, ficou suspenso por três partidas e foi multado em 5 mil libras (o equivalente a R$ 31,6 mil, na cotação atual). Mais tarde, admitiu que a entrada violenta se tratava de uma vingança pessoal.

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