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Brasil confirma três atletas do badminton para Paris 2024

Ygor Coelho se classificou para as Olimpíadas de Paris 2024 Imagem: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

02/05/2024 14h20

O badminton do Brasil terá três representantes nos Jogos de Paris 2024. Ygor Coelho e Juliana Viana estarão na capital francesa na Olimpíada. Já Vitor Tavares se classificou para a Paralimpíada na classe SH6, disputa para atletas de baixa estatura.

Com 19 anos, Juliana Viana está com a mesma idade de quando Ygor Coelho disputou os Jogos do Rio, em 2016. A atleta, natural do Piauí, se classificou para Paris 2024 na posição 25 do ranking olímpico da Federação Mundial de Badminton (BWF), colocação que é a melhor da história do Brasil no feminino, já que Lohaynny Vicente se qualificou no 38º lugar na Rio 2016 e Fabiana da Silva no 37º em Tóquio. Juliana se classificou como a terceira melhor ranqueada das Américas, a primeira sul-americana e na 48ª posição do ranking mundial.

Se no simples feminino o Brasil terá uma estreante, no individual masculino Ygor Coelho disputará sua terceira edição de Jogos Olímpicos. Com 19 anos, ele competiu na Rio 2016 e, cinco anos depois, conquistou a primeira vitória para o badminton do país na edição de Tóquio.

No Rio de Janeiro, Ygor Coelho foi derrotado nas duas partidas que disputou, mas apresentou a modalidade aos torcedores que estiveram no ginásio na capital carioca na primeira participação da história do badminton nacional. Em sua segunda aparição, o atleta também não avançou para a segunda fase, porém, ganhou um dos dois jogos que fez. Na estreia, no dia 26 de julho de 2021, Ygor Coelho fez história ao vencer Julien Paul, de Ilhas Maurício, por 2 a 0.

Ygor Coelho está com 27 anos e se classificou para Paris como 48º do ranking mundial, o que lhe garantiu o 23º lugar do qualificatório olímpico. E, assim como Juliana Viana, o atleta carioca confirmou sua vaga como o terceiro melhor das Américas e o primeiro sul-americano. Além das disputas no simples, o Brasil ainda tem chances de ser representado nas duplas, já que conta com parcerias na lista de reservas e aguarda definição da BWF.

Marco Vasconcelos, técnico da Seleção Brasileira de badminton, analisou os resultados deste período.

"Foi o melhor ciclo de todos os tempos. No início, o Brasil saiu em desvantagem porque não conseguiu entrar em alguns países por causa da Covid-19. E nossos adversários diretos, Canadá e Estados Unidos, seguiram competindo. Lembro que em pleno ciclo, atletas brasileiros ficaram fora de torneios, prejudicando assim a média e conquista de pontos importantes, mas conseguimos", explicou.

O terceiro brasileiro garantido nos Jogos de Paris é Vitor Tavares, que estará nos Jogos Paralímpicos pela segunda vez. Em Tóquio, edição de estreia da modalidade, o atleta paranaense terminou na quarta colocação, perdendo a medalha de bronze para o britânico Krysten Coombs.

Vitor Tavares tem 25 anos e chega aos Jogos Paralímpicos da capital francesa como 3º colocado do ranking mundial e também da "Corrida para Paris". Com a confirmação dele, a modalidade mantém 100% de aproveitamento com participantes no evento. O competidor paranaense está acostumado a subir ao pódio. Ele ganhou a medalha de bronze nos últimos três mundiais: Suíça, em 2019, Japão, em 2022, e Tailândia, em 2024.

No período da busca por uma classificação em Paris 2024, Vitor Tavares foi campeão nas etapas internacionais de Espanha e Austrália, finalista no Brasil, Canadá e nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e bronze no Bahrein e Inglaterra. Além da prata em Santiago, ele também competiu na edição anterior, em Lima 2019, quando subiu ao topo do pódio. Assim como na corrida olímpica, na paralímpica o Brasil ainda tem chances de ser representado nas duplas, pois tem parcerias na lista de reservas e espera definição da BWF.

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