Árbitro relata "gritos de protestos" de dirigentes do Santos em goleada sobre o Guarani
07/05/2024 04h00
Apesar da goleada de4 a 1, o Santos ficou na bronca com a arbitragem na partida contra o Guarani, nesta segunda-feira, na Vila Belmiro, pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O árbitro Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho relatou que ouviu gritos de protestos vindo das arquibancadas.
As reclamações partiram de dirigentes do Peixe, que estavam em um dos camarotes do estádio, que estava com os portões fechados devido a uma punição do STJD.
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O Alvinegro Praiano teve um gol anulado ainda no primeiro tempo. O VAR identificou um impedimento de Gil, que aproveitou o corte do zagueiro do Guarani para estufar as redes. Na visão do árbitro, o defensor do Bugre não efetuou um toque deliberado, o que anularia o impedimento.
Após a anulação, foi possível ouvir gritos de "vergonha" e alguns xingamentos direcionados ao juiz.
Além disso, Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho marcou um pênalti de Diego Pituca em Chay, no segundo tempo. Neste momento, os santistas voltaram a xingar o árbitro e pediram para que ele fosse rever o lance no VAR.
"Após o gol anulado do Santos e também após o pênalti marcado a favor do Guarani, foram ouvidos gritos de protestos contra as decisões da arbitragem vindos da arquibancada. Após o jogo fomos informados pela equipe de fiscais da FPF que estes gritos foram oriundos do camarote destinado a diretoria e presidência da equipe do Santos. Tal relato se dá em virtude da partida ser realizada com os portões fechados", escreveu Paulo Belence.
O juiz ainda relatou que Alexandre Gallo, coordenador esportivo do Santos, foi ao vestiário da arbitragem perguntar, "de forma cordial e educada", o motivo da anulação por impedimento do gol de sua equipe.
O Alvinegro Praiano está punido pelo STJD pelas confusões que marcaram o rebaixamento, no final do ano passado. São três jogos com as arquibancadas totalmente vazias e mais três com público parcial. A vitória contra o Guarani foi o segundo embate de suspensão.
Ou seja, os gritos de protesto da diretoria podem acarretar em multas ou punições ao Peixe caso o STJD entenda que o clube tenha cometido uma infração.
O Santos volta a campo no próximo sábado, às 17 horas (de Brasília), contra o Amazonas, na Arena Amazônia, pela quarta rodada da Série B.