Ministro do Esporte vibra com Copa do Mundo feminina no Brasil
O Brasil vai sediar a 10ª edição da Copa Feminina de Futebol Fifa 2027, e a comitiva brasileira comemorou muito a decisão que vai trazer o campeonato, pela primeira vez, para a América do Sul.
"O Brasil está pronto! Nossas jogadoras nasceram prontas! Está será a copa do Brasil, mas também de toda a América do Sul. E marcará um novo momento para o futebol feminino em nosso Continente" disse o ministro do Esporte, André Fufuca, representante do governo brasileiro no Congresso da FIFA, ao comemorar o resultado conquistado na Tailândia.
Na opinião do ministro, será uma oportunidade impar para promover a igualdade de gênero e o desenvolvimento do futebol feminino. Segundo ele, as jogadoras que fazem o futebol brasileiro servirão de inspiração para as futuras gerações, mas também ajudarão o Brasil a criar um impacto positivo duradouro na sociedade, promovendo a inclusão, a diversidade e a igualdade no esporte e além dele. Além disso, a visibilidade e o reconhecimento das equipes femininas vão ajudar a combater estereótipos de gênero e promover uma cultura de respeito e empoderamento.
Integrante da comitiva brasileira, Julia Gelli, diretora de Promoção do Futebol Feminino do Ministério do Esporte, acredita que a Copa do Mundo Feminina 2027 deixará um imenso legado para o Brasil, além de consolidar o já existente, não apenas no campo esportivo, mas também no social, econômico e cultural. "Se no passado as mulheres eram proibidas de praticar o futebol, no presente elas conquistam o espaço merecido e estratégico para diminuir a desigualdade de oportunidades entre homens e mulheres", disse Julia.
Para o ministro André Fufuca, essa copa confirma que o governo brasileiro, ao criar medidas de incentivo à prática para maior valorização e popularização do futebol praticado por meninas e mulheres, está no caminho certo. Ele também enfatizou que, por meio da Presidência da República, do Ministério do Esporte e do Itamaraty, o governo federal está à disposição da Confederação Brasileira de Futebol para fazer o que for necessário para que essa copa seja um sucesso.
O diretor de Futebol e de Defesa dos Direitos do Torcedor, Athirson Mazolli, ressaltou a importância da Copa para a valorização das mulheres que veem no futebol um espaço cada vez mais feminino. "Será um evento extraordinário, motivador, da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro, para que ele entenda a participação da mulher efetivamente em todos os cantos em que ela puder participar, onde ela quiser, do jeito que ela quiser" disse Athirson.
Por fim, o ministro André Fufuca fez questão de mencionar a luta do povo gaúcho em enfrenta a maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, estado que está na lista dos que vão sediar jogos da Copa. "Queremos dedicar essa vitória também aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul, que certamente será um dos estados-sede da Copa Feminina de 2027. Neste momento quero reiterar o compromisso do presidente Lula e do Governo Federal em ajudar a reconstruir o estado. Não mediremos esforços para que o nosso povo se reerga no menor tempo possível e que possamos juntos comemorar outras vitória do Brasil", concluiu o ministro.
Integraram a delegação brasileira em Bangkok, além do ministro do Esporte André Fufuca, o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Athirson Mazolli, a diretora de Políticas de Futebol e de Promoção do Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Julia Gelli, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, Aline Pellegrino (vice-campeã mundial em 2007 e atual coordenadora de Competições Femininas da CBF), Kerolin (atacante da seleção brasileira), Formiga (única atleta a disputar sete Copas do Mundo da FIFA), as consultoras Valesca Araújo, Jacqueline Barros, Manuela Biz e o consultor Ricardo.
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