Alison dos Santos vence mais uma etapa da Liga Diamante e chega ao quinto triunfo individual na temporada

Alison dos Santos, o Piu, assumiu a liderança dos 400 m com barreiras antes da metade da prova e correu à frente com muita tranquilidade para conquistar mais uma vitória, em 47s01, pela terceira vez no nobre circuito de competições da World Athletics que chegou a Estocolmo, Suécia, para o Bauhaus Galan, neste domingo. Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, foi o segundo colocado com 48s05, seguido por CJ Allen, dos Estados Unidos, com 48s12.

Alison correu 46s63 na etapa de Oslo, Noruega, na última quinta-feira, até agora a melhor marca do mundo neste ano para os 400 m com barreiras. Em Estocolmo, Alison dos Santos (EC Pinheiros-SP), campeão mundial no Oregon 2022 e medalha de bronze olímpica em Tóquio 2021, conquistou sua quinta prova individual na temporada olímpica, três delas nos 400 m com barreiras e na Liga Diamante.

O paulista de São Joaquim da Barra, de 23 anos, que está morando em Clermont, Estados Unidos, desde o início do ano e treina no National Training Center com o treinador Felipe de Siqueira, não voltará ao Brasil antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 - o programa do atletismo na França será realizado de 1 a 11 de agosto. Segundo o treinador, Piu sairá para mais um bloco de competições em julho para as etapas da Liga Diamante de Paris, França (7 de julho), Mônaco, Principado de Mônaco (12 de julho) e Londres, Inglaterra (20 de julho).

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Na sua primeira prova da Liga Diamante, ganhou os 400 m com barreiras Doha, Catar, no último dia 10 de maio, com 46s86, e mostrou que segue bem em sua preparação olímpica ao derrotar o norueguês campeão olímpico e mundial Karsten Warholm, na etapa de Oslo (NOR), casa do rival, com 43s63, melhor marca do mundo este ano. A terceira vitória no circuito veio neste domingo, em Estocolmo.

A melhor marca pessoal de Piu para os 400 m com barreiras é 46s29, tempo da conquista do ouro no Hayward Field de Eugene, Oregon, em 19 de julho de 2022. Em 2023, sofreu antes do Mundial de Budapeste, Hungria, por causa da lesão e cirurgia do joelho direito. O seu melhor tempo foi de 47s38, o quinto no Mundial, fora de sua total condição física.

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