Bicampeã olímpica, Thaísa busca mais uma medalha de ouro nos Jogos de Paris

Nesta segunda-feira, a central Thaísa, da Seleção Brasileira feminina de vôlei, comentou sobre sua expectativa para os Jogos Olímpicos de Paris e garantiu que o objetivo é a conquista de mais uma medalha. A atleta de 37 anos já levou o ouro em duas oportunidades na sua carreira (2008 e 2012).

"A minha ambição é buscar mais uma medalha olímpica, com certeza o ouro. O que me trouxe de volta é o amor a esse esporte que mudou a minha vida, mudou a vida da minha família e me mudou como pessoa. É o amor pelo esporte que me move na seleção brasileira e também no clube. É uma rotina muito cansativa, mas vale cada segundo. Quando chega um fim de carreira, no meu caso de seleção, é que a gente consegue entender a importância e a grandeza que tem tudo isso aqui", afirmou Thaísa.

Vamos falar de vôlei?

Um esporte que tem o coração dos brasileiros, seja na quadra ou na praia. E que vai ser muito bem representado em #Paris2024. ?

Você acha que conhece todas as regras? Vem conferir?#TimeBrasil #Volei pic.twitter.com/eQZdgOzq4G

? Time Brasil (@timebrasil) July 22, 2024

A Olimpíadas de Paris será a última de Thaísa pelo Brasil. A jogadora relembrou um pouco de sua trajetória de sua carreira e se emocionou ao falar sobre a despedida da competição pela Seleção.

"'Eu falaria para a Thaísa de 21 anos para ela aproveitar e viver realmente isso. Estar nos Jogos Olímpicos não é normal, é o que todos atletas do mundo buscam e nem todos conseguem. Eu ia muito no automático, lógico que eu estava feliz, mas não tinha noção da grandeza. E eu falaria para ela se cuidar, se focar, cuidar da parte física, cuidar do seu mental, porque você vai precisar lá na frente, hoje, principalmente", disse.

Continua após a publicidade

"Eu fico um pouco emocionada quando penso nessas coisas. Estou um pouco sentimental ultimamente. Eu não gosto de chorar não, mas me emociona, porque vai ser a última com a Seleção", concluiu.

Thaísa também falou sobre como está sendo sua preparação para as Olimpíadas e como lida com as dores que enfrenta diariamente.

"Eu sinto dor todo dia, independentemente do momento. Hoje, eu não preciso estar em quadra para estar sentindo dor. Eu já acordo sentindo dor, mas é o que eu falo. São escolhas. Eu escolhi passar por isso, eu já sabia que isso iria acontecer. Então preciso estar pronta. Fico na fisioterapia, me preparo na academia. Quando você está focada mentalmente, até as dores você consegue superar", relatou.

Continua após a publicidade

A Seleção Brasileira feminina de vôlei estreia nos Jogos Olímpicos de Paris na próxima segunda-feira, às 8h (de Brasília), contra o Quênia.

Deixe seu comentário

Só para assinantes