Na abertura das Olimpíadas de Paris, ACNUR saúda atletas refugiados como um farol de esperança

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) trabalha em parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Paralímpico Internacional (CPI) e a Fundação Olímpica de Refugiados (FOR) para apoiar os atletas refugiados nos Jogos em Paris. Filippo Grandi, Comissário do ACNUR e Vice-Presidente da FOR, participará da cerimônia de abertura hoje em Paris, assim como também fez parte do revezamento da tocha esta manhã, quando representou o ACNUR e as 120 milhões de pessoas deslocadas à força em todo o mundo.

"Esporte é um símbolo de esperança e paz, que infelizmente estão em falta em nosso mundo hoje. A Equipe Olímpica de Refugiados é um farol para pessoas em todos os lugares. Estes atletas mostram o que pode ser alcançado quando o talento é reconhecido e desenvolvido, e quando as pessoas têm oportunidades de treinar e competir ao lado das melhores em suas áreas. Eles são nada menos do que uma inspiração", disse Filippo.

Nesta semana, Grandi se tornou o terceiro destinatário do Laurel Olímpico, prêmio do COI para honrar realizações excepcionais em educação, cultura, desenvolvimento e paz através do esporte. Ele aceitará o prêmio em nome do ACNUR na Cerimônia de Abertura, nesta sexta-feira, às 14h (de Brasília).

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Grandi juntou-se ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, ao pedir o pleno respeito global à Trégua Olímpica, um costume de interromper todas as hostilidades antes e depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A Assembleia Geral da ONU adotou a trégua para Paris desde novembro de 2023.

"Esporte também é vital para milhões de refugiados, de todas as idades e habilidades. Ele reúne as pessoas, beneficia a saúde mental e física, dá às crianças oportunidades positivas de interações e ensina valiosas lições de vida. Nossa parceria com o COI é valorizada e valiosa, e espero vê-la crescer", complementou o Comissário.

Na Olimpíada de Paris 2024, 37 resilientes atletas refugiados participarão das competições individuais, a maior equipe a competir desde a criação das equipes de refugiados do COI nos Jogos do Rio em 2016, no Brasil, quando participaram 10 atletas.

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