Arthur Elias vê expulsão de Marta 'justa' e valoriza entrega da seleção
Apesar das dificuldades na primeira fase, a seleção brasileira feminina está classificada para as quartas de final nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Mesmo com duas derrotas na fase de grupos, as brasileiras avançaram ao mata-mata por conta de uma combinação de resultados. A expulsão de Marta contra a Espanha foi determinante, e o técnico Arthur Elias falou sobre o assunto.
O que aconteceu
O segundo revés do Brasil aconteceu na tarde desta quarta-feira, quando a equipe perdeu para as atuais campeãs do mundo por 2 a 0. A Rainha foi expulsa ainda no primeiro tempo após acertar a cabeça de Olga Carmona em uma disputa de bola e complicou a vida da seleção, que não conseguiu buscar o resultado.
"Ela teve um lance isolado, tem uma visão periférica muito boa, mas não viu. Achei que a expulsão foi justa porque a regra diz, mesmo que não seja intencional. E a gente lutou, acho que as coisas nunca são por acaso. Elas passaram a experiência de jogar sem a Marta, de uma forma organizada, comprometida e focada até o final" Arthur Elias, técnico da seleção feminina.
Após o apito final, Arthur Elias também exaltou o comprometimento das atletas do Brasil. Ele deixou claro que todos da delegação trabalharão juntos para que a despedida da Rainha Marta das Olimpíadas não tenha sido nesta quarta-feira, uma vez que ela não atuará nas quartas de final por estar suspensa.
"Com certeza todos as jogadoras que atuaram hoje cresceram na sua carreira, na sua experiência. A gente vai trabalhar muito para avançar para a semifinal e ter a Marta de volta", Arthur Elias.
A campanha da seleção feminina na fase de grupos dos Jogos Olímpicos não foi das melhores. Após a estreia com vitóri por 1 a 0 sobre a Nigéria, o time liderado por Marta perdeu para o Japão, por 2 a 1, e para a Espanha, por 2 a 0, em sequência.
Agora, porém, quer se recuperar e focar nas quartas de final. Em busca de uma vaga na semifinal, a Seleção Brasileira encara a França neste sábado, a partir das 16h (de Brasília), em Nantes. A seleção da casa foi algoz do Brasil nas últimas duas edições de Copa do Mundo, eliminando as brasileiras nas oitavas de final em 2019 e na fase de grupos em 2023.
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