Com mais três finais à vista, Rebeca Andrade pode virar maior medalhista do Brasil em Olimpíadas

Rebeca Andrade fez história ao conquistar medalha de prata no individual geral feminino na última quarta-feira, nas Olimpíadas de Paris. A ginasta foi ao pódio pela segunda vez na França e virou a mulher brasileira mais condecorada na história dos Jogos. E já mira uma nova marca.

A atleta tem mais três finais pela frente em Paris. Bronze na prova por equipes e prata no individual geral, ela voltará à Arena Bercy para disputar as decisões do salto, da trave e também do solo. Chances de mais medalhas à vista.

Em Paris, Rebeca pode fazer história e se consagrar como a maior medalhista da história do Brasil em Olimpíadas. A atleta, atualmente, só está atrás de Robert Scheidt e Torben Grael, da vela, com cinco conquistas cada. Ela abordou o assunto após faturar mais uma medalha para o país, a quarta dela nos Jogos.

"Ah eu penso, não vou mentir não (risos). Quero estar no pódio, mas isso é consequência. Para estar lá, tenho que fazer a minha parte. Esse é o foco", disse a ginasta.

Rebeca Andrade, de 25 anos, já quebrou outros recordes em Paris. Nas classificatórias, ela virou a primeira brasileira a avançar para cinco finais, deixando para trás Jade Barbosa, em Pequim 2008, e ela mesmo, em Tóquio 2020.

A atleta já chegou nas Olimpíadas como a ginasta mais condecorada do Brasil na história. Além das quatro medalhas olímpicas, ela detém nove pódios em Mundiais (três ouros, quatro pratas e dois bronzes), e entrou num seleto hall de dez ginastas que já conquistaram medalhas em todas as provas da modalidade no torneio.

O próximo desafio de Rebeca nos Jogos de Paris será no sábado. A partir das 11h20 (de Brasília), ela disputará a final do salto. Já na segunda-feira, às 7h30, ela compete a final da trave, ao lado da outra brasileira Julia Soares. A decisão do solo também será na segunda, mas às 9h20.

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