Pepê Gonçalves lamenta resultados em Paris, mas já mira os Jogos de Los Angeles

Em sua terceira participação olímpica - havia competido nos Jogos do Rio 2016 e Tóquio 2020 -, Pepê Gonçalves chegou a Paris confiante em bons resultados na disputa das provas de K1, caiaque cross e C1 na canoagem slalom. Mas, o sonho da medalha olímpica pfoi adiado. O brasileiro lamentou, mas já olha para frente. Agora, ele começa a contagem regressiva para Los Angeles 2028.

"Não foi a participação que eu planejei, que eu esperava, para a qual eu trabalhei e treinei muito. Mas é do esporte. É superar esse momento e seguir trabalhando. Vim para Paris focado 100% na briga por uma medalha. Abri mão de muita coisa, me dediquei ao máximo, cheguei a competir no C1 para ter uma vantagem, ainda que pequena sobre meus adversários, ficamos fora da Vila para evitar desgaste... Fizemos de tudo para brigar por medalha. Agora é voltar para casa, trabalhar mais ainda e não baixar a cabeça. Começar de novo o ciclo olímpico para estar brigando pelo pódio em Los Angeles, daqui a quatro anos, por essa medalha que escapou em Paris. Tenho certeza de que isso vai me deixar mais forte", afirmou o paulista.

Valeu, Pepe!

Nosso canoísta encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, finalizando sua bateria na 4ª posição, por uma falta na baliza 02.

Estamos orgulhosos de sua garra e dedicação, Pepe! Parabéns por mais essa jornada olímpica! #Paris2024 #CanoeSlalom pic.twitter.com/XFgcYsq6pj

? Canoagem Brasileira (@canoagembrasil) August 4, 2024

Pepê Gonçalves elogiou a preparação e a estrutura oferecida pelo Comitê Olímpico do Brasil e relembrou os problemas que teve nas provas. O brasileiro acabou parando nas quartas de final do C1, após levar uma penalidade, e foi prejudicado depois de tomar um golpe no rosto com o remo de um adversário nas oitavas do cross. Já no K1, foi eliminado na semifinal.

"O COB investiu muito na gente. Tivemos a melhor estrutura, a melhor preparação. Não faltou nada. No slalom tive um toque no bico do barco. Estava andando bem, muito rápido, mas aquilo me desconcentrou e acabei ficando fora. É um esporte onde um toque, uma falta, faz tudo ir por água abaixo. Saí muito frustrado. Coloquei toda a minha energia no cross, onde via mais chances. Mas na briga por espaço, o japonês acertou o remo no meu rosto. Foi muito forte, fiquei desnorteado, sem enxergar direito, mas consegui me localizar pelas balizas. Quando cheguei no rolamento, saí um pouco perdido e isso me custou caro. É um sentimento muito ruim, um detalhe me tirou a chance de brigar por medalha, disse ele, referindo-se ao golpe que levou do japonês Yuuki Tanaka.

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