Natural de Cascavel, Ana Paula se solidariza com vítimas de acidente aéreo e pede visibilidade ao caiaque

A brasileira Ana Paula Vergutz foi eliminada na semifinal do K1 500m neste sábado e se despediu das Olimpíadas de Paris, mas caiu de cabeça erguida. Logo após chegar na última posição da bateria, a atleta disse que sai com sensação de dever cumprido e pediu mais visibilidade ao caiaque feminino no Brasil.

"Queria ter me saído melhor, mas acredito que o tempo foi melhor do que as eliminatórias e as quartas. Então tenho que sair de cabeça erguida e sabendo que fiz meu melhor. Vamos tentar fortalecer o caiaque feminino no Brasil para termos melhores representantes futuramente", disse a brasileira.

"Acredito que a gente consegue colocar mais visibilidade ao caiaque feminino e incentivar os clubes a trabalharem com caiaque. Acredito sim que, futuramente, a gente consiga ter um K1 ou um K2 nos Jogos Olímpicos e representar bem o país", acrescentou.

Natural de Cascavel, no Paraná, Ana Paula se solidarizou com as vítimas do acidente aéreo da última sexta-feira. Um avião que saiu da cidade paranaense com destino a Guarulhos caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e deixou 61 mortos.

"Queria mandar meus sentimentos às famílias que perderam entes queridos. Muito triste, ontem ficamos sabendo desde às duas horas da tarde. Eu não tinha ninguém próximo, mas sei de muita gente que era próxima de conhecidos meus. Inclusive, o tio de uma prima minha. É muito triste. E estamos aí para dar apoio às famílias nesse momento tão triste", afirmou.

A final do K1 500m ocorre ainda neste sábado, a partir das 7h40 (de Brasília). Ana Paula Vergutz não cairá nas águas de Paris, mas outra brasileira ainda participa das provas de canoagem ao longo do dia.

Será Valdenice Conceição. A baiana competirá na segunda bateria da semifinal do C1 200m. A disputa está agendada para as 6h40.

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