Veja as cincos maiores decepções brasileiras nas Olimpíadas de Paris

O Time Brasil encerrou a sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris no último sábado. Dentre medalhas heroicas e eliminações frustrantes, o país colecionou algumas decepções em modalidades que reuniam fortes expectativas por pódios na competição.

Natação decepciona com pior campanha do século

Sem dúvidas, uma das maiores decepções brasileiras em Paris foi a natação. Com somente quatro finais disputadas e sem nenhuma medalha, o país fez sua pior campanha do século nesta modalidade.

Nem mesmo a natação em águas abertas se salvou. Uma das esperanças de medalha, Ana Marcela Cunha, finalizou a maratona aquática feminina na quarta colocação e não conseguiu conquistar um lugar no pódio.

Natação brasileira termina Paris 2024 com campanha frustrante e deixa dúvidas para Los Angeles 2028

Vela quebra tradição e fica sem medalha

Os ventos da Marina de Marselha não sopraram a favor do Brasil nestes Jogos Olímpicos. Esporte de muita tradição, a vela, que já consagrou Robert Scheidt e Torben Grael, não conquistou nenhuma medalha desta vez.

Até mesmo Martine Grael e Kahena Kunze, ouro em Tóquio 2020, passaram em branco. O país, assim, quebrou uma tradição e não subiu ao pódio nesta modalidade pela primeira vez desde 1992.

Vela brasileira não subiu ao pódio pela primeira vez desde 1998

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Líder do ranking mundial, Marcus D'Almeida não passa das oitavas no tiro com arco

Uma grande expectativa estava ao redor de Marcus D'Almeida. O brasileiro, porém, líder do ranking mundial, parou ainda nas oitavas de final do tirco com arco.

O atleta já havia feito uma campanha surpreendente em Tóquio 2020, o que gerou esperança para Paris 2024. Mas a perspectiva terminou em frustração. Em uma espécie de 'final antecipada' contra o sul-coreano Woojin Kim, dito por Marcus como "a Simone Biles do tiro com arco", ele foi superado a deu adeus aos Jogos de maneira precoce.

Marcus levou 7 a 1 de 'Biles do tiro com arco' e ficou sem medalha

Boxe deixa a desejar e ganha só uma medalha

O Brasil depositava muitas fichas no boxe, que trouxe só uma medalha ao país em Paris. Foi a de bronze, com Beatriz Ferreira. Mas, havia expectativa de mais pódios nas Olimpíadas.

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Abner Teixeira, por exemplo, ouro em Tóquio 2020, caiu logo em sua estreia. Já Jucielen Romeu e Keno Marley, que também eram donos de certo favoritismo, não conseguiram passar das quartas de final.

Bia Ferreira foi a única a conquistar medalha para o Brasil no boxe

Mulheres vão bem, mas homens fazem campanha frustrante no vôlei de praia e de quadra

O saldo do vôlei feminino, tanto na quadra como na areia, é positivo. Já os homens não podem dizer o mesmo. Tidos como um dos favoritos, eles decepcionaram na quadra e na praia e ficaram sem nenhuma medalha em Paris.

No vôlei de quadra, a equipe comandada por Bernardinho se classificou no sufoco e parou ainda nas quartas de final, para os Estados Unidos. O time, assim, ficou fora da semifinal pela primeira vez em 24 anos.

Brasil fez campanha ruim no vôlei masculino e amargou nova eliminação em Olimpíadas

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Na areia, a dupla André e George fez campanha ruim e não passou das oitavas de final. Evandro e Arthur chegaram à fase de quartas de final, mas foram amplamente superados pelos suecos Ahman e Hellvig e deram adeus aos Jogos.

Do lado feminino, Carol e Bárbara também caíram cedo: nas oitavas de final. Salvou-se então a dupla de Ana Patrícia e Duda, que foi à grande final e conquistou medalha de ouro. Na quadra, a equipe de Zé Roberto começou muito bem e atropelou as concorrentes, mas caiu na semi, diante dos EUA, e...

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