Brasil conquista dois ouros no atletismo dos Jogos Paralímpicos de Paris
O Brasil fechou a segunda-feira com cinco medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris: duas de ouro, duas de prata e uma de bronze.
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OLHAR OLÍMPICO
Resumo dos resultados dos atletas brasileiros de olho em Los Angeles 2028 e os bastidores do esporte. Toda segunda.
Quero receberClaudiney Batista brilhou e conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco, classe F56 (para pessoas que competem sentados). O brasileiro venceu a prova com a marca de 46,86m, novo recorde paralímpico.
A paulista Beth Gomes conquistou o bicampeonato paralímpico no lançamento de disco F53 (que competem sentados). Com a marca de 17,37m, ela bateu o recorde paralímpico da sua classe. A atleta ainda ficou com a prata no arremesso de peso das classes F53/F54, atingindo uma marca de 7,82m, novo recorde mundial de sua classe.
Aser Almeida conquistou a prata no salto em distância T36 (paralisados cerebrais), sua primeira medalha, pulando para 5,76m. A marca havia sido alcançada por três atletas, o que levou a prova para o desempate. No salto de desempate, o campeão Evgenii Torsunov alcançou os 5,83m e ficou com o ouro após o gaúcho queimar a sua tentativa.
Vinícius Rodrigues conseguiu a medalha de bronze na final dos 100m T63 (amputados de membros inferiores com prótese) ao completar a prova em 12s10, a apenas 04 centésimos do medalhista de ouro, o norte-americano Ezra Frech.
O goiano Rodrigo Parreira terminou na sexta colocação na mesma prova, com 5,60m.
Aline Rocha e Vanessa Cristina disputaram as eliminatórias dos 1.500m da classe T54 (cadeirantes). Aline fez o tempo de 3min35s18, ficou em quinto lugar na sua bateria e se classificou. Já Vanessa terminou na oitava posição na outra bateria (3min30s86) e ficou fora da decisão.
Fabio Bordignon e Henrique Caetano não conseguiram medalha na final dos 100m T35 (paralisados cerebrais). Fabio terminou na oitava posição, com 12s42. Já Henrique chegou na quarta colocação, com 11s85, cravando também o novo recorde das Américas.
Lorena Spoladore e Jerusa Geber avançaram à final dos 100m T11 (deficiência visual). Jerusa fez 11s80, novo recorde mundial, e avançou em primeira, enquanto Lorena fez a sua nova melhor marca do ano, com 12s07, e se classificou com terceiro tempo geral. Jhulia Karol registrou 12s58 e não conseguiu a classificação.
Alan Fonteles completou a final dos 100m T64 (amputados de membros inferiores com prótese) na oitava colocação, com o tempo de 11s22.
O catarinense Edenílson Floriani terminou a final do lançamento de dardo F42/F64 (deficiência nos membros inferiores) na oitava colocação. O lançador brasileiro fez a marca de 57,99m, cravando o novo recorde paralímpico na sua classe (F42).
A piauiense Antônia Keyla se classificou para a final dos 400m T20 (deficiência intelectual). Ela chegou em terceiro na bateria, com o tempo de 57s54. Foi a sua melhor marca na temporada.
A rondoniense Ketyla Teodoro e a potiguar Clara Daniele não conseguiram a classificação para a final dos 400m T12 (deficiência visual). Ketyla fez o sétimo melhor tempo, com 58s94. Já Clara Daniele foi a oitava, com 59s07.
Por fim, Alessandro da Silva ficou com a quinta colocação no arremesso de peso F11. Ele alcançou um máximo de 12.86m, contra 13.38m, pontuação do medalhista de bronze Alvaro del Amo, da Espanha.
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