Tati Weston-Webb admite não ter "treinando tanto" para WSL Finals, mas garante: "Confio no meu corpo"
Cerca de um mês após conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, a surfista Tati Weston-Webb terá mais um grande desafio, mas admitiu não ter se preparando tanto fisicamente. A partir da próxima sexta-feira, ocorrerá em Trestles, na Califórnia (EUA), o WSL Finals, competição que coroará a campeã mundial de surfe de 2024.
No WSL Finals, as cinco melhores surfistas do ranking se enfrentam em uma competição que decidirá a grande campeã da temporada. Como Tati ocupa justamente a quinta colocação, ela terá um longo caminho e precisará vencer todas as adversárias caso queira sair com o título.
"Serão várias baterias para chegar na final, mas acho que tudo é possível. Se a Stephanie Gilmore já conseguiu fazer uma vez, por que não eu, né? Estou pensando assim, tenho certeza que será um caminho longo, mas é possível e vou acreditar no meu surfe", começou falando.
"Fizemos uma pré-temporada incrível para esse ano olímpico. Estava me sentindo ótima nas Olimpíadas, mas já passou um mês, e eu não estava treinando tanto depois das Olimpíadas. Estava fazendo bastante assessoria, viagem para Paris, me preparando para Fiji... Realmente não tive muita preparação física, mas confio no meu corpo para fazer o trabalho", completou.
Na temporada de 2021, Tati fez grande campanha, mas acabou perdendo a bateria do título do WSL Finals para a norte-americana Carissa Moore. Enquanto isso, no ano seguinte, caiu na segunda bateria para a australiana Stephanie Gilmore. Em 2023, ela não participou.
Indo para sua terceira participação, a surfista brasileira contou o que aprendeu com suas primeiras experiências e analisou as diferenças da Tati de hoje para Tati dos anos anteriores.
"2021 foi uma experiência única. Foi um dia ótimo, mas ruim ao mesmo tempo. Eu estava acreditando que tudo de bom ia acontecer de bom para o meu lado, mas não aconteceu. Às vezes é difícil entender o motivo. Eu tenho sempre que acreditar nos planos de Deus, e esse ano me mostrou muito isso. Esse ano eu aprendi muito a lidar com minha fé em Deus, e acho que isso vem me deixando um pouco mais relaxada durante o dia e competições. Realmente vou usar a experiência que tive em 2021 e 2022 para colocar tudo no dia (da competição)", disse.
Na categoria masculina, Italo Ferreira será o único representante do Brasil. Assim como Tati, ele ficou em quinto lugar no ranking e precisará superar todos seus oponentes.
Confira o caminho de Tati até o título
Bateria 1: Molly Picklum (Austrália) x Tatiana Weston-Webb (Brasil)
Bateria 2: Brisa Hennessy (Costa Rica) x (vencedora da bateria 1)
Bateria 3: Caroline Marks (Estados Unidos) x (vencedora da bateria 2)
Disputa do título (melhor de três): Caitlin Simmers (Estados Unidos) x (vencedora da bateria 3)
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