Leila se manifesta sobre investigação de patrocinador do Palmeiras e prega cautela

Nesta sexta-feira, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se manifestou sobre as notícias do envolvimento da Esporte das Sortes, patrocinadora máster do time feminino, em uma operação policial, na última quarta-feira.

A mandatária afirmou que o Verdão tratará a questão com cautela e que o departamento jurídico já foi acionado a respeito do tema.

"Em relação ao Esporte da Sorte, eles sempre honraram os compromissos com o Palmeiras e temos contrato vigente até o final deste ano e por enquanto nosso departamento jurídico está acompanhando, por enquanto não vamos fazer absolutamente nada, apenas acompanhar os próximos acontecimentos", começou em entrevista ao programa Entre Amigos, do jornalista Flávio Prado.

"Eles vão ter o direito de se defender, não sabemos ao certo o que ocorreu. O que sabemos é que temos contrato com eles e vêm honrando rigidamente o que está no contrato. Eu fico com muito receio de qualquer precipitação, não quero ser injusta", completou.

Leila Pereira, ainda, relembrou o caso da Samsung, em que o clube responde uma ação milionária pela quebra unilateral do contrato em 2010.

"No passado, numa gestão bem anterior, não a do Maurício Galiotte, a gestão de um ex-presidente do Palmeiras rescindiu um contrato unilateral, com a Samsung e nós temos o processo grande em virtude desse rompimento unilateral. Temos que ter muito cuidado e muita responsabilidade para que o Palmeiras não seja prejudicado", finalizou.

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Palmeiras e Esportes da Sorte fecharam a parceria em janeiro deste ano. Além do patrocínio máster do time feminino, o acordo também inclui ativações em partidas da equipe masculina como mandante, por meio de placas de LED e backdrops, além de ações nas redes sociais e no site do clube.

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De acordo com a Polícia Civil, foi decretado o sequestro de bens como carros e casas de luxo, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. Porém, os policiais não esclareceram a quem pertencia cada bem. A operação é contra uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Confira outras respostas de Leila Pereira:

Fair play financeiro: "Aqui no Palmeiras, nós temos essa responsabilidade, mas isso tinha que ser obrigatório. É injusto, o Palmeiras deixar de contratar, eu não quero deixar de honrar os meus compromissos com os meus profissionais, enquanto outros clubes contratam não sei como se não pagam salário do jogador como que está adquirindo novos atletas. Essa conta não fecha, tanto não fecha que está cheio de clubes quebrados, teria que ser implementado o fair play financeiro, isso é para a saúde do futebol brasikeiro. O presidente tinha que ser responsabilizado pessoalmente pelos desmandos dentro do clube. Se não é fácil, eu torro uma fortuna e largo no colo do próximo presidente. Você é responsável e vai pagar com o seu patrimônio".

Caso Abel com a jornalista: "Não é porque um profissional fala alguma coisa aqui no Palmeiras, que eu tenho que me manifestar sempre. Quantas vezes um jornalista fala uma coisa que não é verdade e eu nunca vi o presidente da emissora pedir desculpa. A presidente do Palmeiras vai se manifestar quando achar que deve, não quando a torcida diz, o jornalista diz. O Abel pediu desculpas, ele mesmo diz que foi infeliz. Ele falaria se fosse um homem fazendo a pergunta. Então, foi mal porque era uma mulher. Pedi para a minha assessoria ligar para moça, conversar comigo pessoalmente, de mulher para mulher, ela não quis vir, dizendo que estava traumatizada. O que eu posso fazer? Chega num ponto que eu não posso fazer mais nada, o Abel já pediu desculpas, eu chamei a moça e ela não quis vir porque dizia estar traumatizada. Não posso fazer mais nada. Para mim, esse assunto está encerrado".

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