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Confira motivos que fizeram os Jogos Paralímpicos de Paris inesquecíveis para o Brasil

09/09/2024 11h40

Os Jogos Paralímpicos de Paris chegaram ao fim no último domingo, e o Brasil tem grandes justificativas para jamais esquecer de sua participação na França. Confira então, alguns motivos que fizeram os Jogos Paralímpicos de Paris serem inesquecíveis.

Recorde de medalhas

Em Paris, o Brasil fez sua melhor participação em Jogos Paralímpicos e alcançou um total de 89 pódios, com 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, conquistando o quinto lugar da competição. Até então, a melhor campanha havia sido nos Jogos de Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e um total de 72 pódios, fechando na sétima posição.

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Maior delegação em terras estrangeiras

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou um total de 255 atletas com deficiência para a competição na capital francesa. Além desses, foram convocados 19 atletas-guia (18 para o atletismo e 1 para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 280 competidores.

A quantidade só não é maior do que a dos Jogos do Rio-2016, quando o Brasil contou com 278 atletas, considerando apenas aqueles com deficiência.

Maior participação de mulheres

O Brasil alcançou em Paris sua maior participação feminina em uma edição dos Jogos Paralímpicos, tanto em número absoluto de atletas quanto em percentual da delegação. Entre os 255 atletas que competiram na França, 117 eram mulheres, representando 45,88% do total.

Recordes mundiais

Um total de seis brasileiros quebraram recordes mundiais durante sua participação nas Paralímpiadas. A velocista acreana Jerusa Geber quebrou o recorde mundial dos 100m para a classe T11 ainda na semifinal, ao completar o percurso em 11s80.

Na prova dos 5.000m para atletas da classe T11 (deficiência visual), Julio Agripino completou o percurso em 14min48s85 e conquistou o ouro. Na mesma classe, Yeltsin Jacques completou a prova dos 1.500m com um tempo de 3min55s82 e assegurou a melhor medalha.

Na natação, Gabrielzinho quebrou duas vezes o recorde mundial no 150m medley da classe SM3 (com limitações físico-motoras menores). Nas eliminatórias, ele completou a prova em 3min15s06 e, na final, em 3min14s02.

Beth Gomes, do arremesso de peso, superou a maior marca da classe T53 (atletas que competem sentados), ao arremessar em 7,82m. Por fim, a velocista Rayane Soares completou a prova dos 400m da classe T13 (baixa visão) em um tempo de 53s55.

Dia mais vitorioso

No sábado, dia 7 de setembro, o Brasil conquistou um total de 16 medalhas em Paris, sendo seis de ouro, três de prata e sete de bronze. A marca fez com que o dia se tornasse o mais vitorioso do país na história das Paralimpíadas.

Carol Santiago maior vencedora do Brasil

A nadadora Carol Santiago alcançou seu sexto ouro olímpico e se tornou a maior medalhista de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos. Ela ultrapassou a velocista Ádria Santos, que tinha quatro.

Medalhas inéditas

O Brasil conquistou medalhas inéditas em três modalidades: triatlo, badminton e tiro esportivo. Ronan Cordeiro conquistou a medalha de prata no triatlo na classe PTS5 (comprometimento físico-motor), ao completar o percurso em 59min01.

Na classe simples SH6 (baixa estatura) do badminton, Vitor Tavares ficou com o bronze ao derrotar por 2 a 1 Man Kai Chu, de Hong Kong. Já no tiro esportivo, Alexandre Galgani ficou com a medalha de prata na prova na prova R5 Carabina de Ar - 10 m - Posição Deitado Misto SH2 (atiradores que precisam de suporte para a arma), ao atingir 254,2 pontos.

Medalha 400

O Brasil alcançou a marca de 400 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos. Esse feito foi conquistado com a conquista do bronze pelo  André Rocha no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem em cadeiras de rodas).

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