Abel evita dar status de titular a jogadores e deve seguir fazendo mudanças no Palmeiras
O técnico Abel Ferreira prefere não definir quem são os seus "titulares" de sua equipe. Nesta altura da temporada em que o Palmeiras só disputa o Brasileirão e tem um calendário mais confortável, menos mudanças podem ser feitas já que o desgaste é menor, com menos jogos e viagens. No último domingo, o treinador escalou a mesma equipe pelo segundo jogo consecutivo, mas deixou claro que se avaliar necessário, pode seguir alterando o time.
"Vocês podem ver quantos jogos, desde que eu estou aqui, jogou seguido sempre a mesma equipe. Agora, é verdade que é o mesmo time, a partir do momento que ficamos fora da Libertadores e da Copa do Brasil eu mesmo disse aos jogadores: vamos treinar mais e jogar menos. E não vão jogar todos. Não posso mentir a eles. Se faço dez jogos ou quatro jogos por mês... Então menos jogos, vamos ter que, dentro do clube, mostrar a cada treino quanto cada um quer começar o jogo", disse.
"São muito claro meus critérios de escolha. O primeiro é comportamento, o segundo é rendimento, e o terceiro é estratégia. Se eu entender que um jogador que fez gol hoje precisa tem que ficar de fora no próximo. Ele comportando-se bem, que é ser profissional, colocar o nós acima do eu. Todos os dias treinar de forma consistente. Não espero nada mais nada menos para esses jogadores. O rendimento e estratégia tem a ver comigo. Se o treinador entender que é melhor um centroavante mais de apoio, um de mais profundidade, ter um meio ou dois, é decisão minha. O que quero é que eles foquem no que eles controlam, que é preparar-se", seguiu.
No meio do ano, o Palmeiras passou por um processo de reformulação. Na janela de transferências, o clube trouxe três reforços: Giay, Felipe Anderson e Mauricio e, por outro lado, teve as saídas de outros quatro jogadores: Luis Guilherme, Luan, Endrick, Jhon Jhon e Garcia. Além disso, o treinador perdeu outras opções por lesões, obrigando-o a fazer novas mudanças.
Por exemplo, Caio Paulista ganhou sequência na lateral esquerda após lesão de Piquerez, e Mauricio desbancou Raphael Veiga. Uma série de problemas físicos de Mayke deu a Marcos Rocha mais oportunidades. Felipe Anderson também se adaptou ao time e tem começado entre os titulares.
Após as mexidas, o time parece ter engatado. Atualmente, o Verdão vem de uma sequência de quatro vitórias no Brasileirão. Atualmente, a equipe é a segunda colocada, com 50 pontos, três atrás do líder Botafogo. O Alviverde volta a campo no domingo, quando enfrenta o Vasco, no Mané Garrincha, em Brasília (DF), às 16 horas (de Brasília).
"Quem está preparado, está mais próximo de jogar. Gosto deles todos, me ajudam muito. Me corta o coração ter que deixar cinco de fora, mais três ou quatro que ficam no CT. Mas as regras são claras, jogam onze e entram cinco. Por mim, jogavam todos. O clube paga tempo e horas e eles tem obrigação. Eles têm direitos e deveres. Direito de ser bem tratado, receber tempo e horas, de que não falte nada, de ter uma boa comissão técnica, que fale e os ajude a melhorar. Mas tem deveres: de ser profissional, de se preparar, dar o melhor para ajudar o time e temos uma troca. Feliz ou infelizmente estamos fora da Copa e da Libertadores, vamos focar só no Brasileirão e lutar por ele até o fim", finalizou o treinador após a goleada sobre o Criciúma.
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