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Ednaldo Rodrigues promete mais investimentos no futebol feminino e aumento na premiação do Brasileirão

22/09/2024 14h36

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, esteve na Neo Química Arena para acompanhar a final do Brasileirão feminino, que terminou com o título do Corinthians sobre o São Paulo. Após o jogo, ele falou sobre o desenvolvimento da modalidade no Brasil e adiantou que haverá mais investimentos para o ano que vem.

"Isso é o futebol feminino que está sendo consolidado em todo Brasil. São muitas competições que estão sendo disputadas. O futebol paulista investia muito no futebol feminino, mas as demais federações também vêm promovendo competições na base e no principal. Hoje nós temos no Brasil em torno de 70 competições de futebol feminino e isso está crescendo", disse Ednaldo.

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"A CBF vai continuar investindo mais. Não só em premiações, mas também nas condições de jogos. Agora mesmo, os torcedores estavam comemorando, mas falaram do horário do jogo: 'coloca o jogo às 16 horas'. É o que nós queremos também. As vezes não encaixa porque tem televisão, tem tudo que participa e não encontramos o horário ideal. Já adiantando, com certeza a premiação do ano que vem vai ser maior, vamos melhorar as cotas mais ainda. Os investimentos desse ano, que foram consideráveis, nós queremos investir mais ainda no ano que vem", acrescentou.

Neste Brasileirão 2024, a CBF pagou aos 16 clubes clubes inscritos o valor recorde de aproximadamente R$ 8,25 milhões entre cotas e premiações. Deste total, Corinthians faturou R$ 2 milhões, enquanto o São Paulo embolsou R$ 1,25 milhão.

Na decisão do Brasileirão, o Corinthians levou a taça pelo 5º ano seguido, depois das vitórias na ida, por 3 a 1, e na volta, por 2 a 0. As duas partidas, disputas no Morumbis e na Neo Química Arena, tiveram um bom público nas arquibancadas. Inclusive, os 44.136 torcedores presentes no estádio neste domingo representam o maior público da história do futebol feminino no Brasil.

"A gente tem que parabenizar toda a torcida do Corinthians e do São Paulo. Foram 28 mil lá (Morumbis) e quase 45 mil torcedores hoje aqui. Isso não é à toa. Isso deve ser celebrado, não são números pequenos, são expressivos. Por isso, cada vez mais, não só a CBF, mas também as federações e as políticas de estado, que tem que fortalecer e premiar o futebol feminino, não adianta apenas ficar no seio dos clubes e das federações. A CBF vai continuar investindo para que o futebol feminino não seja só essa festa dentro de campo, mas que também tenha competições que deixem um legado de dignidade para todas as atletas", comentou.

Por fim, o presidente da CBF também falou sobre o regulamento da competição, que rebaixa quatro clubes mesmo tendo apenas 16 equipes na disputa. Em 2024, Santos, Botafogo, Atlético-MG e Avaí Kindermann caíram para a Série B.

"Eu acho muito agressivo uma competição com 16 clubes rebaixar quatro. Tem que ter uma proporcionalidade. Assim como no Brasileirão e na Série B, que são 20 e caem quatro. A CBF está estudando fazer um torneio no início do ano exatamente para que esses clubes que foram rebaixados, junto com os que ficaram entre o primeiro e o quarto que não subiram da Série B, participem de um torneio valendo quatro vagas na Série A. É o nosso intuito. 20 clubes em alta performance na Série A e na B", projetou Ednaldo.

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