Marquinhos Xavier mantém calma para semifinal da Copa do Mundo de futsal: "Nenhum tipo de pressão"

Nesta quarta-feira, o Brasil entra em quadra às 12h (de Brasília) em busca de uma vaga na final da Copa do Mundo de futsal contra a Ucrânia, na Humo Arena, em Tashkent, capital do Uzbequistão. Visando o hexacampeonato, a Seleção Brasileira fez na tarde desta terça-feira os ajustes finais para o duelo.

Em coletiva de imprensa, o técnico Marquinhos Xavier destacou a importância da leveza e tranquilidade para a equipe, afastando qualquer possível pressão na Seleção mais vencedora em Copas do Mundo pela busca do sexto título.

"Eu não sinto nenhum tipo de pressão por isso. Eu sinto apenas prazer de estar indo buscar o nosso espaço, a nossa história. E é com essa leveza que a gente tem que trabalhar todos os dias. Por natureza, por cultura, nós somos alegres, somos felizes, somos otimistas. E a gente quer manter isso. Se sentir a pressão, nós vamos sair do que é a nossa essência, o que nós somos", explica o técnico.

Xavier também mostrou preocupação com os rivais ucranianos, ponderando a necessidade do Brasil ser regular em quadra para manter a intensidade já apresentada. As seleções se enfrentaram em abril deste ano por um torneio amistoso na Lituânia em partida na qual a Seleção Brasileira saiu vencedora por 7 a 2. É a segunda vez na história que a Ucrânia chega a uma semifinal. A primeira vez foi em 1996, quando perdeu para a Espanha.

"A Ucrânia é uma seleção muito competente com um jogo físico muito difícil. Chegaram a uma semifinal e com isso a gente tem que ter um nível de atenção ainda maior. O que a gente está trabalhando é justamente isso."

Campeão em 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012, o Brasil chega invicto para a semifinal, tendo o melhor ataque da Copa do Mundo, com 35 gols marcados e apenas três sofridos. Marquinhos Xavier ressalta que a campanha do Brasil é, também, resultado da estratégia defensiva da equipe.

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"O nosso retrospecto defensivo nos habilita a dizer que é pela defesa que a gente tem começado tudo. A defesa tem sido a nossa grande arma, prova de que a gente tem conseguido chegar até esse momento. Nós temos ainda algo para mostrar para o mundo e isso vai aparecer na medida em que a dificuldade do jogo vai aumentando. Nós treinamos muito a utilizar outros sistemas, outra forma de defender e também em outras situações", afirma.

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