Provável titular, Ederson não se vê injustiçado com reserva na Seleção e diz: "Lesões geram oportunidades

Ederson deverá ser titular da Seleção Brasileira nesta quinta-feira, contra o Chile, em Santiago, pela nona rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. O goleiro do Manchester City ocupará o lugar que geralmente costuma ser de Alisson, do Liverpool, cortado por causa de uma lesão na coxa direita.

Nesta terça-feira, Ederson negou ter se sentido injustiçado por seu status de reserva na Seleção ao longo dos últimos anos, mesmo sendo titular do Manchester City, um dos principais clubes do mundo, e treinado por Pep Guardiola.

"Injustiçado acho que não. Todo treinador tem que tomar decisões. Tem 11 jogadores que podem iniciar. Com a qualidade de jogadores que temos, acabaram optando pelo Alisson. Continuei trabalhando, me dedicando da mesma forma, nunca baixei a cabeça. Continuo com a mesma convicção, de treinar bem, dar meu máximo, para poder jogar uma Copa do Mundo e estar entre os 11", disse Ederson.

Alisson não foi o único cortado da convocação de Dorival Júnior. O treinador da Seleção Brasileira teve de substituir outros quatro atletas por problemas físicos: os zagueiros Bremer, da Juventus, e Éder Militão, do Real Madrid, o lateral esquerdo Guilherme Arana, do Atlético-MG, e o atacante Vinícius Júnior, do Real Madrid.

"Eu e todos os atletas que vêm para a Seleção chegam com a missão de jogar. Sempre trabalhei bem, firme e forte para poder jogar, caso optassem por mim. Infelizmente por conta da lesão do companheiro, vai acontecer. Mas, como disse, lesões acabam gerando oportunidades para jogadores que estão treinando bem, jogando bem em seus clubes. Estou apto para ajudar a Seleção, sabemos da importância desse próximo jogo e espero estar 100% focado. Inclusive, meu primeiro jogo com a Seleção Brasileira foi contra o Chile. Então, poder voltar a ser titular contra o Chile certamente terá um sabor especial para mim", prosseguiu.

O Brasil é o atual quinto colocado das Eliminatórias Sul-Americanas, com dez pontos, um a mais que a Bolívia, primeira equipe fora da zona de classificação para a Copa do Mundo. Por isso, a vitória em Santiago, quinta-feira, vem sendo encarada como algo inegociável no vestiário da Seleção.

"No fim do ciclo do Tite houve dois treinadores que vieram, Ramon e Diniz. Agora temos o Dorival, que tem pouco tempo de trabalho. Quando se fala em Seleção Brasileira, se espera bom futebol. Mas, o processo leva tempo. Há impaciência por parte dos torcedores e da imprensa, mas temos que dar uma resposta imediata, começar a ganhar jogos para retomar a confiança, jogar um bom futebol e trazer a torcida de volta para a gente, que é muito importante", afirmou Ederson.

"Conto o momento de cada seleção. Não estamos em um momento muito bom, assim como o Chile. Temos que demonstrar mais, trabalhar mais e retornar para onde deveríamos estar, que é no topo da tabela. O mais importante nesse momento é voltar com as vitórias, porque automaticamente acaba voltando a confiança e o bom futebol", concluiu o goleiro do Manchester City.

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