Irmão de torcedora que morreu processa Palmeiras e pede mais de R$ 1 milhão
O Palmeiras foi acionado na Justiça por Felipe Anelli Marchiano, irmão de Gabriela Anelli, torcedora que morreu em julho de 2023 nos arredores do Allianz Parque em decorrência de ferimentos no pescoço causado por estilhaços de vidro por confusão antes de jogo contra o Flamengo pelo Brasileiro daquele ano.
O processo, distribuído na terça-feira, dia 15 de outubro, para o juiz Danilo Fadel de Castro, tramita na 10ª Vara Cível de São Paulo, no Fórum João Mendes Júnior, e tem como pedido principal a indenização por danos morais, sendo o valor da ação R$ 1.150.000,00.
A informação foi divulgada, inicialmente, pelo Nosso Palestra, e confirmada pela Gazeta Esportiva.
A palmeirense Gabriela Anelli morreu no dia 10 de julho de 2023, depois de um estilhaço de uma garrafa de vidro acertar seu pescoço em uma confusão entre torcedores de Palmeiras e Flamengo, nos arredores do Allianz Parque, horas antes do início da partida entre as equipes, pela 14ª rodada do Brasileirão, no dia 8 de julho. A jovem, com 23 anos, na época, foi socorrida, mas acabou falecendo.
Jonathan Messias Santos da Silva foi identificado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa como responsável por ter participado da confusão, segundo a Secretaria de Segurança Pública, e foi preso, em São Paulo.
O Palmeiras não irá se pronunciar sobre o caso. Conforme apurado, o clube entende que não pode ser responsabilizado pela morte da torcedora, já que a confusão aconteceu fora do estádio, sendo a segurança de responsabilidade das autoridades de segurança pública.
Ainda, durante a investigação, o Palmeiras colaborou com as autoridades, inclusive fornecendo imagens das câmeras de biometria facial que ajudaram na identificação do suspeito.
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