MotoGP em Goiânia deve receber 100 mil torcedores; governo espera gerar R$ 1 bi

Em 2026, o Brasil volta a receber uma etapa de MotoGP, Campeonato Mundial de Motovelocidade. O país não sedia um Grande Prêmio desde 2004, quando uma corrida foi disputada no, hoje extinto, Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), um dos responsáveis por levar o campeonato a Goiás, projeta que a cidade irá receber mais de 100 mil torcedores durante a semana.

"Eu acredito que nós superaremos a projeção, acho que nós teremos mais de 100 mil pessoas. Eu tenho uma certeza disso, porque vai ser o mês de março inteiro, com apresentações, vídeos e com isso o povo desse Brasil vai chegando. Aí teremos na reta final aqui aquela parte mais de representar o projeto depois aquela sexta, aquele sábado que é mais a competição de finalizar e o domingo aí seria a o grande evento. Isso tudo, imagine vocês, são 35 anos aqui que não tem um Moto GP", disse o governador.

Na quinta-feira, em evento realizado no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, todas as partes envolvidas na realização do MotoGP Brasil assinaram o contrato de, no mínimo cinco anos, para a competição ser disputada em solo brasileiro.

Também estiveram presentes na cerimônia Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna, Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, organizadora da etapa no País, além de Adriano da Rocha Lima, Secretário-geral de Governo, e Rudson Rosa Guerra, Secretário de Estado de Esporte e Lazer.

Antes de receber a corrida, o Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna passará por reforma, que de acordo com o governador, receberá um investimento de cerca de R$ 50 milhões. Caiado estima que, com a presença de turistas e outros que chagarão à cidade para acompanhar o Grande Prêmio, a cidade gere um impacto de cerca de R$ 1 bilhão.

"A ordem aqui é para implantar todas as exigências feitas pela Dorna e cada vez mais dar condição e que o assunto seja na data certa entregue sobre avaliação aqui do Adam também para saber se está tudo dentro daquilo cumprido, não tem negócio de mais ou menos. E vocês podem ter certeza que o contrato feito conosco, a nossa parte, nós cumpriremos", seguiu Caiado.

"Aqui nós geraremos mais ou quase R$ 1 bilhão com este evento. Só de ICMS e ISS será um valor que poderá ultrapassar R$ 180 milhões. O nosso pessoal aqui de hotelaria, restaurante, eventos e tudo mais está o desafio para vocês", finalizou.

A última vez que o Brasil recebeu uma etapa do MotoGP foi em 2004, no Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Goiânia, que será sede a partir de 2026 também já recebeu as corridas entre 1987 e 1989. Além disso, o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, recebeu a corrida em 1992.

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