Jogadoras do River Plate acusadas de racismo recebem liberdade provisória
Nesta sexta-feira, o TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) decretou liberdade provisória às atletas do River Plate Candela Agustina Díaz, Milagros Naiquen Díaz, Camila Ayelen Duarte e Juana Cangaro, acusadas de racismo. As jogadoras também receberam uma pena de indenização de R$ 25 mil.
De acordo com os advogados das atletas, Daniel Leon Bialski e Bruno Garcia Borragine, elas seguirão esperando o desfecho do inquérito policial.
O caso aconteceu na última sexta-feira, em duelo válido pela terceira rodada da Brasil Ladies Cup, contra o Grêmio, no Canindé, em São Paulo. O incidente ocorreu no fim do primeiro tempo e paralisou o jogo por cerca de 30 minutos. As atletas do Grêmio foram amparadas no estádio e registraram boletim de ocorrência na delegacia responsável.
Quem deu início a confusão foi Candela Agustina Díaz, que fez gestos de macaco em direção a um gandula após o gol de empate do Grêmio, marcado por Maria. Seis jogadoras do River Plate foram expulsas e, pelo fato do time argentino não ter atletas suficientes para jogar, a partida foi encerrada no intervalo.
Após o ocorrido, a organização da Brasil Ladies Cup aplicou pena máxima prevista no artigo 26 do regulamento da competição ao River Plate. Desta forma, o clube de Buenos Aires foi eliminado da edição 2024 e suspenso do evento por dois anos.
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