Brasileiros confiam em pódio na São Silvestre e pedem união entre atletas durante a prova

Nos últimos tempos, os africanos têm dominado o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre que tem, em 2024, sua 99ª edição. Apesar da hegemonia estrangeira, os brasileiros chegam confiantes à prova ano após ano. Nesta segunda-feira, alguns dos atletas que disputarão a última corrida do ano, disseram confiar no pódio.

Johnatas de Oliveira Cruz, melhor brasileiro na São Silvestre de 2023, por exemplo, destacou o nível técnico dos quenianos e citou a união dos atletas estrangeiros durante a prova. O atleta de 34 anos cobrou maior união dos brasileiros ao longo da disputa.

"Acredito que os africanos deixam para decidir a prova ali no 12° ou 13° quilômetro. Até lá eles se ajudam muito também por não estar correndo no país deles. Nós brasileiros temos que tomar essa cultura como exemplo, de correr do 1° ao 10° quilômetro se ajudando. A nossa facilidade é maior porque somos maioria. Mas o nível técnico deles se sobressai porque o trabalho em grupo faz toda diferença", disse.

"Passei um mês e meio no ano passado treinando no Quênia e eu evolui muito, principalmente mentalmente. Quando treina em grupo você executa isso na prova. Isso é o primordial, o fino do fino. Para conseguir ganhar a São Silvestre e entrar no cenário mundial novamente, você precisa treinar mais em grupo e chegar na prova e se ajudar. O que acontece muito é que você treina sozinho e chega na prova com o que treinou, muita individualidade. Esse ano acredito que a gente deu uma moldada e acredito que temos grandes chances de subir no pódio", destacou Johnatas.

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Ver esta publicação no Instagram

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Fabio de Jesus Correa, melhor brasileiro na São Silvestre de 2022 disse acreditar em seu potencial e de seus compatriotas para ser premiado no último dia do ano. Ele chega com grande expectativa para a prova depois de conquistar o bicampeonato da Volta Internacional da Pampulha, em Belo Horizonte.

"Todos querem. Quem não quer subir no pódio da São Silvestre? Acredito muito nos brasileiros, todos estão preparados. Sei que cada um vai dar seu melhor e vou estar ali junto, dando meu melhor, o que for possível para estar no pódio. Vai ser consequência, mas vamos dar nosso melhor", projetou.

No feminino, Nubia Oliveira também vê potencial do Brasil em subir ao pódio e, quem sabe, no lugar mais alto dele. Aos 22 anos, a atleta estreou na São Silvestre em 2022, no pelotão de elite, quando ficou em décimo lugar, sendo a quinta melhor brasileira.

Continua após a publicidade

"Muito feliz por estar aqui nesse momento. Tenho certeza que vai ser uma ótima São silvestre. Chego com grande expectativa. Fiz uma ótima preparação e vamos buscar. Acredito que é possível o pódio, ser a melhor brasileira. Vou lutar com todas minhas forças, a gente segue focado no objetivo e será um grande dia. Tenho certeza", declarou a jovem.

"O importante é a gente se ajudar, temos que fortalecer nossas atletas brasileiras, como os quenianos fazem, esse jogo de equipe que é importante", relatou Kleidiane Barbosa, segunda melhor brasileira na São Silvestre em 2023. No último ano, ela ficou em sétimo lugar.

No masculino, o último campeão brasileiro foi Marílson Gomes, em 2010. Enquanto no feminino, a última campeã foi Lucélia Peres, em 2006.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.