Mirela Saturnino destaca preparação na Colômbia e se vê confiante para a São Silvestre: "Vai dar Brasil"

Mirela Saturnino, atleta da Associação Petrolinense de Atletismo (APA), é uma das brasileiras que está no pelotão da elite feminina para disputa da 99ª Corrida Internacional de São Silvestre, que será disputada nesta terça-feira. A atleta está confiante para a prova e para a quebra de jejum do Brasil na corrida.

No período que antecedeu a prova, a atleta de 33 anos treinou na altitude da Colômbia, a fim de potencializar o desempenho e proporcionar o fortalecimento físico e mental para a São Silvestre. O treino começou no dia 4 de dezembro e terminou na última sexta-feira.

"Estou com ótima expectativa. Fiz um treinamento com minha equipe na colômbia, melhor experiência da minha vida e tenho certeza que nós da equipe APA vamos fazer um bom resultado e representar bem o Brasil como todos esperam. Se estamos aqui hoje, nós brasileiras somos capazes de ir além do que a gente imagina. Acho que nós temos muita chance e tenho certeza que amanhã vai dar Brasil", disse em entrevista coletiva na véspera da prova.

Assim como outras brasileiras que irão correr a 99ª São Silvestre, Mirela tenta quebrar um jejum de 18 anos. A última mulher brasileira que venceu a prova foi Lucélia Peres, em 2006, com um tempo de 51min24s.

Em 2023, no feminino, Catherine Reline foi bicampeã, Sheila Chelangat (QUE) e Wude Ayalew (ETH) completando o pódio. Felismina Cavela e Kleidiane Barbosa foram as brasileiras melhores posicionadas, ocupando o quinto e sexto lugar, respectivamente.

Mirela Saturnino aproveitou o momento para falar do incentivo às mulheres no esporte e usou como exemplo uma situação pessoal, quando teve o esporte como apoio para superar um período difícil em sua vida.

"Acredito que, pelo menos no Nordeste, falta incentivo para as mulheres. Aqui em São Paulo não sei. Espero que as pessoas olhem e incentivem as mulheres no Nordeste. Muitos dizem que sou um exemplo, sabem de onde eu vi, o que me tornei através do esporte. O esporte me salvou, usei como terapia", revelou.

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