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Jogadores da França teriam ficado descontentes com amistoso, diz jornal

16/11/2015 11h39

A decisão de manter o amistoso contra a Inglaterra, nesta terça-feira, em Wembley, não caiu bem para alguns jogadores da França. Segundo o "Le Parisien", eles foram consultados pelo presidente da Federação de Futebol local, Noël Le Graët. Isso porque a seleção foi diretamente afetada pelos atentados terroristas de sexta, pelo fato das explosões no Stade de France durante a vitória no amistoso contra a Alemanha por 2 a 0.

Segundo o jornal, alguns atletas não teriam condições de atuar pelos 'Bleus'. Nomes como Lassana Diarra perdeu a prima nos ataques e o atacante Griezmann viu a irmã sair ilesa do Bataclan, principal alvo dos terroristas.

Os jogadores teriam ficado irritados também com a falta de contato com os familiares depois dos atentados. Os treinos passaram a ser fechados. Um amigo de um jogador revelou o problema ao periódico francês.

"Todo mundo está tocado por esses terríveis atentados e nestes momentos se vive melhor quando está perto dos familiares. O ideal seria liberá-los por 24 horas ou permitir que os familiares fossem na concentração", disse a fonte.

Já Noël Le Graët disse ao "L'Equipe" a necessidade de a França entrar em campo contra a Inglaterra e foi contra o cancelamento da partida.

"Não tive dúvidas. Tínhamos que jogar. É importante para mostrar que a vida continua, que esta camiseta representa algo, que a França está de pé e será representada por seus atletas com orgulho. Entendo a emoção de cada um, mas a ideia é aceita por todos", finalizou.