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Lugano vê São Paulo dolorido, não confirma estreia e aceita 'responsa'

19/02/2016 13h54

A torcida do São Paulo precisará esperar mais algum tempo para saber se Diego Lugano, de fato, entrará em campo neste domingo, no Pacaembu, contra o Rio Claro. Em entrevista coletiva, o uruguaio não confirmou a estreia, mas garantiu já saber se estará ou não entre os titulares de Edgardo Bauza. Pronto para assumir a responsabilidade em campo, acredita que o Tricolor Paulista ainda está meio ''dolorido'' com as duas derrotas consecutivas, para Corinthians e The Strongest. 

- Conversei com Bauza, sim, mas não vou falar para vocês se jogo ou não (risos) - brincou durante a entrevista, para logo completar: 

- Dentro de campo o resultado é ruim, chegam as críticas. Vamos reverter a situação, temos time para isso, tomara que o time ganhe corpo e vamos competir. Vamos sair rápido e bem disso. Hoje somos um time em construção, que precisa melhorar em todos aspectos, tático, físico, mental... É bom, porque temos que ter essa auto-crítica. Não me considero ídolo do São Paulo, apenas representativo. Nenhum jogador pode mudar a história de um clube nem para bem nem para mal sozinho. O São Paulo não está com auto-estima baixa, está apenas dolorido. 

E é dolorido que o clube do Morumbi entrará em campo neste domingo, contra o Rio Claro. Ciente de seu papel diante do elenco, Lugano garantiu estar pronto para assumir as responsabilidades e administrar os holofotes em cima de seu futebol. Com recuperação dentro do previsto, treina há dez dias com o grupo no campo e fez seu primeiro coletivo na última quarta-feira. 

- Que joguem a responsabilidade que queiram, não tenho problema com isso. Que seja real ou não, é diferente. Às vezes, a realidade não é como você imagina ou até melhor, mas isso só o campo dirá. O coletivo aqui é tudo, não posso pensar que só a minha presença vai mudar tanto, mas se o torcedor quer acreditar, aceito a responsabilidade e vamos - disse o beque que, mesmo experiente, está ansioso: 

- Estou bem ansioso. Eu tive um treinador que me falava que quando mais velhos ficamos, a ansiedade só aumenta porque temos menos tempo. Quero sentir o calor da torcida, vestir o manto sagrado. Acho que esse nervoso bom eu não sentia quando sai do São Paulo, é muito significativo - finalizou.