Vice do SP isenta Bauza e fala em pacto por vida na Libertadores
Há cerca de um mês, os jogadores do São Paulo fizeram um pacto de silêncio contra o atraso no pagamento de direito de imagem ao elenco. Agora, o grupo resolveu fazer outro pacto, mas desta vez pela sobrevivência da equipe na Copa Libertadores. Foi o que disse o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, no desembarque da delegação são-paulina na noite desta quinta-feira, no Aeroporto de Guarulhos. O Tricolor voltou da Venezuela com um empate com o Trujillanos por 1 a 1 e agora precisa vencer os três jogos que falta para avançar na competição.
- A diretoria sempre está no vestiário. Os jogadores voluntariamente fizeram um pacto entre eles, dentro do vestiário, depois do jogo, junto com Bauza, de que vão ganhar essas três partidas. Os jogadores estão se dedicando para valer, quando Gustavo (diretor-executivo) foi lá cobrar era preciso fazer. Jogadores foram com todo o vapor em Valera, o resultado é que não veio - analisou o dirigente.
O dirigente também isentou o técnico Edgardo Bauza dos problemas da equipe. Segundo Ataíde, o argentino não tem culpa pelos maus resultados e a diretoria segue ao lado dele.
- Nós não esperávamos esse resultado, estamos super chateados, não estava no cronograma. Nós realmente não esperávamos. Acontece que temos que levar algumas coisas em consideração, o São Paulo teve um ano terrível em 2015. Nesse ano terrível, comecei com Muricy, apostei em Milton Cruz e Osorio e depois em Milton Cruz e ainda teve Doriva. Bauza está fazendo um bom trabalho, acreditamos na classificação, mas sabemos que temos que ganhar três partidas. Valera foi um drama que não esperávamos - analisou.
O líder Diego Lugano reforçou as palavras do dirigente e falou que todo o grupo do São Paulo está sentido com a ausência de futebol e bons resultados. O Tricolor soma dois pontos no grupo 1 da Libertadores, contra cinco do River Plate (ARG) e sete do The Strongest (BOL).
- Todos estão decepcionados, igual a qualquer um do time, comissão. Nosso jogo não vem dando certo, mas estamos vivos. Sabíamos que ia ser difícil depois da primeira derrota - afirmou o camisa 5
O desembarque da delegação foi tranquilo após uma viagem de cerca de 30 horas da Venezuela ao Brasil. Não havia torcedores no aeroporto para protestar. Os são-paulinos foram pididos em dois grupos, de acordo com a logística dos voos. A equipe se reapresenta nesta sexta-feira pela manha, no CT da Barra Funda.
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