Bolívia e Colômbia, com muitas alterações, se enfrentam em La Paz
Bolívia e Colômbia se enfrentam nesta quinta-feira, pelas Eliminatórias, no Hernando Siles, em La Paz, às 17h30min (de Brasília) num duelo com cara de decisão e que dá pinta de ser um jogo de xadrez. É decisivo pois os times estão mal na tabela. Com apenas quatro pontos e na sétima posição, a Colômbia é, hoje, a maior decepção do torneio. A Bolívia, em oitavo lugar com três pontos (obtidos em casa no 4 a 2 sobre a lanterna Venezuela) é notoriamente um dos times mais frágeis do continente. E sem favoritos pois os treinadores escalarão equipes muito diferentes daquelas que estavam acostumados.
Na Colômbia, o técnico José Pékerman, mais do que qualquer efeito da altitude, teme o pouco tempo de trabalho que teve para entrosar o time e trabalhar situações de jogo. Afinal, apenas nesta quarta-feira passou a ter o grupo todo nas mãos. Isso se torna ainda mais complicado porque o comandante não terá os seguintes jogadores: Cristian Zapata, suspenso; Espinosa, Meza e Éder Balanta, machucados; e optou por não chamar jogadores que não estejam atuando por seus clubes ou por serem reservas ou por estarem encostados, ou recuperando de lesão, como Guarín, Jackson Martínez, Falcao e Macnelly Torres. Em razão disso, Pekerman convocou várias novidades, como Dayro Moreno (Tijuana/MEX) e Luis Quiñonez (Pumas/MEX) e o zagueiro Murillo (Pachuca/MEX). O time que estará em campo é uma incógnita.
Do lado boliviano, a curiosidade é que o treinador Balpieso deverá escalar um time que não é a sua força máxima, mas um misto de jogadores do The Strongest e Bolívar (que tiveram, somados, 11 convocados), times de La Paz.
- A tendência é essa. Quero uma equipe com jogadores que possam voar em campo, pois estão em acostumados com a altitude, finalizou Balpieso, indicando que o meia Smedberg (atua no futebol sueco) e o botafoguense Lizzio devem ficar no banco. Vale lembrar também que o principal jogador boliviano, o atacante Marcelo Moreno, se nega a defender a seleção por desavenças com o treinador.
Balpieso sabe que a altitude amedronta os rivais. Mas também tem em mente que isso não serve muito para a Colômbia, que se prepara em Bogotá (2.600 metros) e nos seis jogos que fez na capital boliviana em Eliminatórias venceu um, perdeu outro e empatou quatro.
- Precisamos muito desta vitória. É um jogo de vida ou morte. A Colômbia está sofrendo com altos e baixos, mas sabemos que trata-se de um time com muitos astros internacionais, competitivo e que nos preocupa. Não há dúvida que o rival é complicado - disse o treinador Balpieso, ciente de que a Bolívia, caso queira sonhar com a classificação para a Rússia, não pode perder pontos em casa.
O treinador boliviano foi bastante precavido. Como tem nove jogadores pendurados, ele optou por convocar 35 atletas, também pensando no confronto com a Argentina.
- Não sabemos o que pode acontecer contra a Colômbia. E na terça-feira teremos um jogo contra os argentinos na casa deles. Por isso estou trabalhando com um elenco mais completo, disse Balpieso.
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