Com gols e boa atuação, Osvaldo ganha vaga aberta no ataque do Flu
Quando menos se esperava, Diego Souza deixou o Fluminense. Contratado como principal novidade do clube para a temporada 2016, o meia vestiu a 10. Mas, em três meses, trocou a camisa tricolor pela 87 do Sport, usada por ele mesmo no ano passado. Assim, uma nova vaga foi aberta no sistema ofensivo do time hoje comandado por Levir Culpi. Em menos de uma semana. um atacante que alternava entre o banco e a titularidade parece ter tomado conta do espaço. Autor dos dois gols do empate contra o Internacional (vitória veio nos pênaltis), na quarta-feira, Osvaldo segue treinando na equipe principal e deve encarar o Boavista amanhã, às 18h30, no Los Larios, pela terceira rodada da Taça Guanabara (segunda fase do Campeonato Carioca).
- Não acompanhei o Osvaldo o tempo todo. Não sei o que aconteceu com ele direito. É rápido, finalizador. Quero contar com ele, conheço a história e o currículo dele. É importante, de velocidade e de conclusão. Vai ser um cara importante o ano todo - disse Levir, após apostar no jogador.
A entrada do número 17 provocou outra mudança. O Tricolor, que vinha atuando com uma linha de três meias ofensivos, passou a adotar o tradicional 4-4-2 no duelo diante do Colorado, o primeiro desde a saída de Diego. Esquema que deve permanecer para o compromisso deste fim de semana, de acordo com os treinamentos dos últimos dias. A diferença é que Fred - suspenso na Primeira Liga - volta no lugar de Magno Alves.
Dessa forma Gerson e Gustavo Scarpa, que antes atuavam na ponta com Diego Souza no centro, agora não têm mais a companhia de outro meia. Mais à frente, Osvaldo pide a responsabilidade com Fred.
Nas Laranjeiras desde 2015, Osvaldo sofre com a irregularidade, que colocou a titularidade absoluta como alvo distante de ser alcançado por ele até o fim da passagem de Eduardo Baptista no comando técnico do Tricolor. Em sua apresentação, em 8 de julho do ano passado, o atleta fez uma promessa ao torcedor:
- Vou ser melhor ainda do que aquele Osvaldo do São Paulo (seu ex-clube, antes de jogar no futebol asiático) - disse, na época em que chegou ao Rio de Janeiro.
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