Hudson lamenta saída de Milton Cruz do São Paulo: 'Sentiremos muita falta'
Há quatro dias, o elenco do São Paulo foi informado da saída de Milton Cruz da comissão técnica do clube. O profissional passou 22 anos ligado ao Tricolor e foi responsável pela chegada de persos atletas do atual plantel. Um deles foi o volante Hudson, que concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira e lamentou a decisão tomada pelos dirigentes são-paulinos.
- Gosto muito do Milton. Foi um cara que ajudou muito a trazer pra cá, que me deu as maiores oportunidades aqui no São Paulo. Ele é uma excelente pessoa, um excelente profissional. Claro que a diretoria sabe o que é melhor, mas ainda vamos sentir muita falta dele aqui - opinou o marcador.
Milton ainda não se desligou oficialmente do São Paulo, já que questões burocráticas travam a rescisão do profissional. Ainda assim, há quem diga que as mudanças recentes no departamento de futebol ajudarão o Tricolor a sair de vez da crise enfrentada no início desta temporada - antes de Milton, Ataíde Gil Guerreiro deixou a vice-presidência de futebol e Luiz Cunha assumiu como diretor da pasta, em cargo que era ocupado por Rubens Moreno.
- Espero que agora sejam só vitórias, que o time não perca mais. Em time grande, se você perde, é normal falar em crise, desestabilização da equipe... O que temos de fazer é não perder mais os jogos. Temos de melhorar a motivação do elenco, porque isso ajuda bastante - sugeriu Hudson, que também analisou os primeiros meses de trabalho de Edgardo Bauza:
- Desde que chegou, ele se importou com uma parte que era muito defeituosa, que era nosso sistema defensivo. Por mais que a gente tenha algumas falhas, melhorou bastante nesse problema. Ele está dando oportunidade para todo mundo jogar. O trabalho dele está sendo muito bem feito - destacou.
Assim que assinou com o São Paulo no fim do ano passado, Bauza avisou sobre a preocupação com a defesa da equipe, uma das mais vazadas do Campeonato Brasileiro de 2015. Nesta temporada, foram 15 gols sofridos em 18 partidas, com média de 0,83 por confronto. Agora, a maior preocupação tem sido o ataque: são 19 gols no período, em média de 1,05 por embate.
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