Adaptado graças a Romero, Balbuena releva 'artilharia' e espera chance
- São só 11 os que entram em campo, o resto tem que esperar, aguardar a oportunidade - diz Balbuena.
Com essas palavras é que o zagueiro paraguaio Fabián Balbuena, contratado pelo Corinthians no início da temporada, mostra paciência na briga por uma vaga como titular do Corinthians. Opção para as vezes em que Felipe e Yago são preservados pela comissão técnica, o camisa 4 seque à espera de sua chance como titular, e enquanto isso curte uma "fase artilheira" com a camisa alvinegra. Com apenas seis jogos disputados pelo Timão, Balbuena já anotou dois gols, ambos na Arena Corinthians. O último, nesta quarta-feira, contra a Ponte Preta, garantiu a vitória dos reservas de sua equipe por 2 a 1.
- Minha função principal é defender, mas quando tenho a oportunidade de ir para o ataque, vamos com esse pensamento de fazer gol também. E isso gera uma confiança para seguir trabalhando, quando ajudamos o time nos sentimos bem. Além de fazer gol, procuramos ajudar o time. Se vier o gol, é secundário. Estou muito realizado até agora. Sei que falta para chegar ao nível que estou esperando, mas estou trabalhando forte, com muita convicção, para quando o Tite precisar de mim, sempre ajudar o time - afirmou o zagueiro de 24 anos.
Para enfrentar a Ponte Preta e marcar o gol da vitória, Balbuena encarou uma maratona até chegar a Itaquera. Convocado para a seleção do Paraguai, o zagueiro não entrou em campo em nenhum dos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, mas ficou no banco contra o Brasil, no empate em 2 a 2 da última terça-feira. Logo depois, embarcou para o Brasil, se apresentou ao técnico Tite e foi escalado pelo treinador. Ao marcar o gol, Balbuena foi abraço pelo compatriota Romero, e nesta quinta aproveitou para agradecer o parceiro pela adaptação ao país.
- Esse garoto que está jogando muito, o Romero, está me ajudando em São Paulo. Vou agradecer a ele por me ajudar a me sentir à vontade aqui no Corinthians. Desde que eu cheguei ele está me ajudando, sobre a cidade, os treinos. Esse é o princípio da evolução - explicou o zagueiro.
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