Bruno vê São Paulo resgatar espírito e entra na onda do "Fica, Maicon"
O São Paulo começou a Copa Libertadores da América sob desconfiança ao perder para o The Strongest (BOL) na abertura da fase de grupos, em casa. Passados três meses, o Tricolor é o único time brasileiro vivo na competição e fará a semifinal contra o Atlético Nacional (COL). Para o lateral-direito Bruno, a reação saiu porque a equipe soube se adaptar ao torneio.
"Resgatamos o São Paulo que o torcedor quer ver. Temos que ir para cima também no Campeonato Brasileiro. Não vale a pena trocar a postura, tem que melhorar. O espírito da Libertadores contagiou o grupo, que passou a ter mais confiança. Somos muito cientes de que não podemos acomodar. Temos que melhorar esse espírito, trabalhar no dia a dia e não deixar cair", exaltou.
E um dos pilares da nova postura do Tricolor na temporada é o zagueiro Maicon. Xodó da torcida e líder dentro de campo, o beque agora só tem 40 dias de contrato com o São Paulo, já que o empréstimo do Porto (POR) termina em 30 de junho e o clima é pessimista para uma renovação. Mas se depender da campanha da torcida e dos outros jogadores, a história pode mudar.
"Muito importante, vem se destacando e ajudando muito. É complicado, espero que ele possa ficar do nosso lado, porque apresenta bom futebol e fora de campo conversa e ajuda muito. Espero que tenha um final feliz. A gente está nessa campanha para ele ficar, sim", avisou Bruno.
Confira outros trechos da entrevista coletiva do lateral-direito:
Qual a expectativa de encarar o Atlético Nacional, melhor time da Libertadores? Motiva muito isso. O São Paulo vem pegando o conjunto, o espírito da Libertadores, mas agora é passar essa garra, a vontade e o entrosamento para criar uma gordura para o título no Brasileiro também. Todos nós vimos o jogo e eu fiquei tentando comparar com nosso estilo. Eles foram para cima, sufocaram, meio o que passamos no Horto.
É possível dizer que o Pintado tem um papel importante para a boa fase?
Muito legal falar nisso, porque ele está há pouco tempo, mas já assimilamos o trabalho dele. Troca muita ideia, deixa os jogadores a par do que vai acontecer, estuda muito os adversários e isso ajuda muito.
Trocar o Denis, que tem sido criticado, racharia o grupo?
Não, mas a questão é que o grupo confia no Denis. Todos aqui. A torcida já pegou no meu pé também, mas é no dia a dia que você mostra trabalho. Se vier outro atleta, será bem recebido, mas temos confiança e estamos felizes.
Como as bolas paradas, grande arma do time, estão sendo trabalhadas?
Acredito que a gente vem trabalhando normalmente e ele pede para fazermos nos jogos. Tem a confiança na batida da bola, mas o que mais pega são os vídeos que ele mostra para a gente complicar o adversário.
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