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Perto de ser anunciado, Ceni poderá emplacar "caderninho" no São Paulo

Rogério Ceni com Ganso durante estágio no Sevilla: anotaçõs em caderninho - Reprodução/ArquivoPessoal/RogérioCeni
Rogério Ceni com Ganso durante estágio no Sevilla: anotaçõs em caderninho Imagem: Reprodução/ArquivoPessoal/RogérioCeni

24/11/2016 06h50

O São Paulo tomou na última quarta-feira uma medida importante para o planejamento de 2017. A diretoria anunciou a demissão do técnico Ricardo Gomes e abriu espaço para Rogério Ceni assumir como treinador a partir do ano que vem. Desde agosto, quando conversou com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, Ceni é o favorito para iniciar 2017 à frente do São Paulo. O ex-goleiro se prepara para isso desde que pendurou as chuteiras e agora está perto de colocar em prática as ideias de seu caderninho.

Desde que iniciou o projeto para ser treinador, Ceni faz anotações em um caderno que, segundo pessoas do São Paulo, beira as 300 páginas. O material contém as observações feitas após as experiências que teve durante o ano. Passam de possibilidades de esquema tático, formas de se defender, atacar, até considerações sobre a forma como treinadores com quem ele esteve trabalham. E não foram poucos.

Ceni fez estágio com Juan Carlos Osorio, colombiano que treina a seleção do México e foi seu comandante no São Paulo. Passou uma semana acompanhando os treinos do Sevilla (ESP), do argentino Jorge Sampaoli, de quem é entusiasta. Na Inglaterra, onde fez o curso da federação local para treinador, conversou com Jürgen Klopp, do Liverpool, e Claudio Ranieri, do Leicester, entre outros. De todos, tentou absorver alguma coisa. E tomou notas.

Também há a predileção clara e óbvia por goleiros que saibam sair jogando com qualidade. E o São Paulo até já se mexe neste sentido, procurando Sidão.

São Paulo e Ceni já discutiam a possibilidade de ele assumir como técnico e um contrato deve ser fechado nos próximos dias. A tendência é que o vínculo seja longo e com multa rescisória. O ex-goleiro tem evitado falar sobre a questão salarial. O goleiro parou em 2015, mas está cada vez mais perto de voltar.

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