Vela: Embarcações da Cape to Rio 2017 ancoram na Marina da Glória
Começaram a ancorar na Marina da Glória (RJ), nesta semana, os primeiros barcos a vela participantes da regata Cape to Rio 2017. A competição náutica internacional, que acontece a cada quatro anos, partindo da Cidade do Cabo, África do Sul, para cruzar o Atlântico, tem a cidade como seu destino final pela 10ª vez.
Iniciativa do Royal Cape Yacht Club em conjunto com o Iate Clube do Rio de Janeiro, a regata conta com embarcações de todos os portes, com 5 a 10 tripulantes cada. Os veleiros menores zarparam em 25 de dezembro e os maiores, no dia 1º deste mês. Partiram 28 barcos ao todo, e o primeiro a alcançar o Rio foi o Runaway, no último sábado.
- Desta vez, fechamos parceria com a Marina da Glória, que hoje tem mais condições de receber esses barcos para ancoragem em píer. Sem dúvida, os investimentos feitos pela BR Marinas e a revitalização da área foram fundamentais para eventos náuticos, tanto de barcos a vela quanto a motor - ressalta Eduardo Andreoni, diretor de comunicação do Iate Clube.
Segundo ele, em fevereiro, começa a chegar à Cidade uma nova regata, a Buenos Aires-Rio.
- As competições são muito importantes pelo lado esportivo, além de contribuir para a economia do Rio. Isso porque os competidores, por vezes famílias inteiras, passam um tempo na cidade e propagam as informações.
A regata tem percurso total em torno de 3.500 milhas. O? Iate Clube do Rio de Janeiro quer? fazer uma homenagem com fogos na chegada ?do barco brasileiro, o Saravah. O veleiro deve alcançar o Rio nesta semana.
- Esse é apenas um dos grandes eventos náuticos dos quais a Marina da Glória irá participar. No fim do ano, a Marina tornou-se a Casa da Vela no Brasil, ao oficializar convênio para abrigar a sede da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). É um marco definitivo para a prática esportiva e de fundamental importância para o Rio, que tem vocação para atividades náuticas - diz Gabriela Lobato, presidente da BR Marinas.
A chegada dos veleiros ao Rio de Janeiro demanda uma operação que mobiliza três embarcações. Um barco com dois tripulantes ficará fundeado até o último veleiro passar. O segundo é o follow me, que orienta a atracagem. E um terceiro que dá boas-vindas, oferece champanhe e faz o registro fotográfico.
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