Duelo em 1952, Jair auxiliar e dupla: toda a relação Botafogo x Paraguai
Historicamente, o Botafogo tem grandes histórias em relação aos outros países da América Latina. Desde o culto aos uruguaios no clube - mais recente, sendo consolidado com a chegada de Loco Abreu em 2010 - até as excursões pelos outros países, nos tempos históricos do time da década de 50 e 60, repleto de craques e jogadores consagrados pela Seleção Brasileira. Até por isso, com o Paraguai não é diferente. O L! lembra agora toda a história envolvendo ambos.
O adversário da noite desta quarta-feira é ninguém menos que o Olimpia, time mais vencedor do Paraguai e detentor de três Libertadores. E o Glorioso já enfrentou este mesmo adversário - 55 anos atrás - em uma das suas muitas excursões para fora do Brasil. Na ocasião (1952), a equipe era comandada por Carvalho Leite e viajou para disputar quatro partidas amistosas no país.
Dos quatro jogos disputados naquela excursão, dois foram contra o Olimpia. Na primeira, vitória por 3 a 1, com gols de Dino da Costa, Jayme e Zezinho. Na segunda, derrota por 3 a 2, placar que classificaria o Glorioso na partida desta quarta, no Defensores del Chaco, às 21h45. Além deles, Nacional e Cerro Porteño também foram adversários alvinegros na época. O segundo, inclusive, teria outros reencontros com o Botafogo nas competições internacionais.
Em 1973, no quadrangular de semifinal da Libertadores, o Botafogo disputou dois jogos contra o Cerro Porteño. No Paraguai, acabou sendo derrotado por 3 a 2, com gols de Dirceu e Zequinha. Mesmo com a vitória sobre o mesmo rival, no Rio, o time comandado por Sebastião Leônidas na época acabou perdendo a vaga na final para o Colo-Colo, eliminado pelo Glorioso na edição atual.
Depois, o Alvinegro voltou ao país apenas em 2009, em jogo da Copa Sul-Americana, contra o mesmo Cerro. A equipe acabou sendo derrotada por 2 a 1. No banco de reservas, ninguém menos que Jair Ventura, que começava sua caminhada como auxiliar técnico do Botafogo, com Estevam Soares sendo o treinador da época. E o atual comandante relembrou as dificuldades do jogo.
"É muito difícil de jogar lá. Estive lá contra o Cerro - quando era auxiliar - em uma Copa Sul-Americana. Quebraram ônibus, teve fogos no hotel. Sabemos que será difícil de jogar lá, mas vejo a gente com uma pequena vantagem", disse Jair Ventura na coletiva depois do jogo de ida, no Rio de Janeiro.
Esta acabou sendo a última vez do Glorioso em território paraguaio até o jogo desta quarta. Mas nem por isso a relação com o país foi deixada de lado. Nesse meio tempo, em 2014, o clube foi buscar Zeballos, após o atacante se destacar no Olimpia, adversário na Libertadores. Ele chegou como o segundo jogador do país a vestir a gloriosa camisa alvinegra. Antes dele, apenas o beque Carvallo, que atuou pelo clube em 1947, havia nascido no Paraguai e jogado no clube.
Épocas diferentes, histórias diferentes e até mesmo desfechos diferentes. Em comum, a relação entre Botafogo e Paraguai, que promete ganhar mais um novo capítulo nesta quarta-feira. Que seja com a classificação do Glorioso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.