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Aposta de Abel e Marcelo Teixeira, Wendel aproveita chance no Flu

26/03/2017 12h00

Ainda com um ano de Sub-20 pela frente, Wendel foi chamado para completar alguns treinos na pré-temporada do Fluminense. O desempenho do garoto no CT Pedro Antonio encantou Abel Braga, que o integrou ao elenco profissional e vem dando as primeiras oportunidades o jovem volante de atuar pelo Tricolor. O camisa 37, de 19 anos, está deixando uma primeira impressão positiva.

"Tá com o olho bom, hein Marcelo! Só traz moleque afiado", brincou Abelão, durante a pré-temporada, com Marcelo Teixeira, gerente geral da base e um dos responsáveis pela transição dos garotos de Xerém para os profissionais.

São cinco partidas de Wendel com a camisa tricolor até agora - três como titular e duas saindo do banco. Feliz com a chance que está recebendo em 2017, o volante do Fluminense sabe a quem agradecer: Abel Braga e seu jeitão.

"Não tenho palavras para agradecê-lo. O Abel fala muito bem de mim e vou continuar trabalhando para que os elogios continuem acontecendo. Ele sempre está me incentivando para que eu não perca o foco. Tento seguir exatamente o que ele me pede, porque se eu errar vem a bronca do treinador", brincou.

A concorrência no setor de meio-campo do Fluminense é grande para Wendel. Orejuela e Douglas são os donos da posição, mas como são regularmente convocados para a Seleção Equatoriana e Brasileira Sub-20, respectivamente, as chances seguirão aparecendo durante a temporada. Além de Wendel, Abel tem utilizado o experiente Pierre e o jovem Luiz Fernando na função.

Wendel chegou às categorias de base de Xerém em 2015, após destacar-se pelo Tigres. A qualidade na saída de bola e a marcação são os pontos forte do atleta, que também se destaca pela finalização de média distância. O primeiro gol de Wendel pela equipe profissional do Fluminense ainda não saiu, no entanto.

Como está encarando essa chance, aos 19 anos, de jogar e fazer parte do elenco profissional do Fluminense?
Agradeço a Deus por essa oportunidade. Sempre busquei isso, é um sonho que se realiza. Bati na trave duas vezes, em dois testes, mas não desisti e hoje estou aqui. O Fluminense me abraçou e eu espero conquistar títulos com esta camisa.

Você tem deixado uma boa impressão nessas primeiras partidas pelo Flu. O nervosismo não bateu, nem mesmo na estreia contra o Volta Redonda?
Na minha estreia eu fiquei bem calmo. Pensei bastante na minha família e mostrei o que eu sabia fazer. Quando entro em campo só penso no meu filho e na minha mãe. Eles me dão força para seguir lutando. Eles me motivam e me fazem ajudar o Fluminense da melhor forma possível.