'Italiano' e carrasco do Papão, Matheus tem jogo da vida no Santos
Repetir Zeca. Esta é a missão de Matheus Ribeiro para ser titular do Santos contra o Paysandu, na quarta-feira, às 19h30, pelas oitavas da Copa do Brasil, pela primeira vez. Apesar da dificuldade, ser destro na lateral esquerda não será o principal desafio da carreira do ala.
Para ser o escolhido de Dorival Júnior para jogar contra o Santa Fe, no dia 4, pela Libertadores, ele terá que estrear com o pé direito, ou melhor, com o pé esquerdo para entrar na vaga do suspenso Jean Mota. Mas jogar como canhoto não chega a ser um problema para o camisa 13.
"Tem uma facilidade com a perna esquerda. O fato de usar, não significa ser ambidestro, mas tenho facilidade. Como lateral-esquerdo faz tempo que não atuo. Mas tenho muita facilidade", explica em entrevista ao LANCE!.
Jovem, o gaúcho de Erechim tem o costume de superar obstáculos. Tido como prodígio assim que ingressou na base do Internacional, viu a chance de ser jogador de futebol passar longe ao ser dispensado pelo Colorado e pelo Juventude.
O jeito foi começar de baixo, superar a perda do pai e a pressão da família em ter que ajudar em casa a mãe, que trabalha como enfermeira até hoje, mesmo com o filho sendo campeão brasileiro da Série B e jogador do Santos.
Foi quando apareceu União Frederiquense, que o credenciou a defender o Ypiranga, de sua cidade natal. Destaque no Sul, Matheus chamou a atenção do Atlético-PR. Sem ser aproveitado, foi para o outro Atlético, o goianiense, para enfim aparecer sob holofotes.
Na Série B do ano passado, foi considerado o melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro, o suficiente para atrair a atenção do técnico Dorival Júnior.
"Hoje em dia, no Brasil, os clubes procuram muito jogador de Série B. E a partir do momento em que tive sequência, fiz gols e assistências, imaginei que surgiriam oportunidades, apareceram várias situações e graças a Deus vim parar aqui no Santos", explica.
Por ser vitorioso no passado, Matheus Ribeiro e seu estafe resolveram pensar no futuro e aproveitar a influência dos avós italianos. Antes mesmo de aparecer no radar dos europeus, o ala já tem cidadania italiana para facilitar uma eventual transferência ao Velho Continente.
Para isso acontecer, basta encarar o Paysandu como já fez antes...
"Engraçado, ano passado, com o Atlético-GO, eu fiz dois gols contra o Paysandu. Jogo foi 2 a 1 em Goiânia e eu fiz os dois. Até estava lembrando que se eu por acaso jogar, teria uma lembrança boa contra eles. O segundo foi um gol de fora da área, eu cortei para a esquerda e chutei e foi no ângulo. O primeiro eu fui tabelando lá de trás, chutei meio sem ângulo, mas o goleiro acabou aceitando", lembra.
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