Com espírito de Ceni: Marcinho tem confiança do técnico para crescer
Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo perdeu do Cruzeiro, mas o jogo no Mineirão mostrou uma arma importante para o time sair da crise. O atacante Marcinho, de 21 anos, estreou pelo clube e foi o destaque no melhor momento da equipe na partida. Nesta segunda-feira, às 20h, contra o Avaí, ele deve fazer seu primeiro jogo como atleta do clube no Morumbi, inspirando-se no ídolo e técnico Rogério Ceni.
O jogador chegou do São Bernardo e foi apresentado em 12 de abril, ao lado de Morato. Como o colega se machucou (operou o joelho direito e não deve mais jogar neste ano), ganhou a chance como titular na estreia do Brasileiro e cumpriu bem as ordens do treinador, apostando na jogada individual para se aproximar e tabelar com Lucas Pratto.
"Aprendi com o Rogério a acreditar mais no meu um contra um e a ter esse espírito vencedor que ele tem. Ele sempre fala em ter essa vontade de querer sempre ganhar", disse Marcinho ao LANCE!, animado por seu desempenho depois de ficar mais de um mês sem jogar (sua última partida tinha sido no Campeonato Paulista, em 29 de março, enfrentando exatamente o Tricolor).
"O Rogério pediu para aproximar do Thiago, que jogou no lado direito, e junto com o Pratto para fazer triangulações e chegar à frente com qualidade. Saí porque senti um pouquinho de cãibra. Fiquei um mês sem jogar. No primeiro jogo, pesa um pouquinho por questão de ritmo de jogo, nem tanto pela condição física. Com outros jogos, isso vai melhorar", apostou, garantindo que ainda vai evoluir para ficar no clube após o fim de seu contrato, em dezembro.
"Eu estava um pouco ansioso, como é normal em toda estreia. Infelizmente, o resultado não foi o melhor. Mas tentei ajudar da melhor maneira possível e deu para deixar uma boa impressão. Espero jogar no mesmo nível em todos os jogos e melhorar também, jogando até melhor', disse.
Para esta segunda-feira, caso seja confirmado como titular, Marcinho tem o drama de Morato como motivação extra. E crê que o time já esqueceu de vez o episódio do acesso de fúria de Rogério Ceni, no intervalo da derrota por 2 a 0 para o Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista, quando ele chutou um quadro no vestiário e atingiu Cícero, em 16 de abril.
"Converso sempre com o Morato. Todos ficamos muito tristes pela lesão dele, é um jogador de qualidade. Mas tiramos isso como motivação para aproveitar melhor o dia a dia e as oportunidades porque você nunca sabe o que pode acontecer no dia de amanhã. Já a questão da prancheta foi resolvida e não será por ela que vamos nos fortalecer. Nós mesmos temos de nos fortalecer, independentemente de qualquer coisa, e tirar o time da situação em que está", disse.
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