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Arma do São Paulo, bola parada é dor de cabeça no Palmeiras pré-clássico

Jogadores da Chapecoense comemoram gol marcado sobre o Palmeiras - Marcello Fim/Raw Image/Estadão Conteúdo
Jogadores da Chapecoense comemoram gol marcado sobre o Palmeiras Imagem: Marcello Fim/Raw Image/Estadão Conteúdo

24/08/2017 08h00

Nos últimos três jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras mostrou um problema recorrente: a marcação na bola parada. Atlético-PR, Vasco e Chapecoense fizeram gols desta forma no Verdão, e por isso o sinal de alerta está ligado na Academia de Futebol, já que São Paulo, rival de domingo, também tem sido forte neste tipo de jogada.

Até o jogo contra o Furacão, no Allianz Parque, o time de Cuca vinha de cinco partidas invicto. Com reservas, pois preparava-se para a Libertadores, o Palmeiras perdeu em casa, por 1 a 0, gol de Thiago Heleno após uma cobrança de escanteio.

Foi da mesma forma que o Vasco conseguiu o empate no jogo em Volta Redonda (RJ), com Manga, já aos 43 minutos do segundo tempo. Guerra havia feito o primeiro gol um pouco antes e, apesar da posse de bola cruz-maltina, o Palmeiras corria poucos riscos até então.

Para encerrar a sequência, o primeiro gol da vitória da Chapecoense, também no Palestra, saiu em outra bola aérea. Desta vez, Reinaldo cobrou falta para dentro da área, e graças ao erro de posicionamento do Palmeiras, o zagueiro Fabrício Bruno empurrou para o gol. No lance faltou um jogador dentro da área, atrás de Luan, de onde saiu o atleta catarinense para abrir o placar.

O problema com bola parada é uma surpresa ao se comparar com o time de 2016 e por esta ser uma fase do jogo bastante treinada por Cuca. Na campanha do título brasileiro, além de ter usado muito este artifício para ter o melhor ataque da competição com 62 gols, o time cometia poucos erros, tanto que terminou como a defesa menos vazada, com 32 gols sofridos em 38 jogos.

O São Paulo, que tenta sair da zona de rebaixamento, tem aproveitado quando seus adversários dão brechas. Nos últimos dez gols, sete vieram de bola parada: três foram de pênalti e outro de falta, mais três de escanteio.

Desta vez, Cuca terá cinco dias de treinamentos até o Choque-Rei. Chance para recolocar o time nos trilhos e mantê-lo, ao menos, no G4. Apesar do atual jejum, o Verdão segue em quarto lugar, com 33 pontos.