Reforma na Vila irá tirar camarote e dará espaço à nova torcida
A Vila Belmiro está prestes a passar por mais uma reforma. No momento, um estudo é feito para a retirada dos camarotes térreos que ficam atrás do gol oposto ao placar. A ideia da diretoria do Santos é construir um lance de arquibancada para dar lugar à outra torcida organizada recém-criada.
Os estudos do patrimônio do clube ainda não foram concluídos, mas a diretoria tem pressa para dar início às obras e quer aproveitar o período sem jogos em casa para fazer a mudança.
O Peixe volta a jogar na Vila Belmiro no dia 22 de outubro, contra o Atlético-GO. Os próximos jogos são contra Palmeiras e Ponte Preta, fora de casa, Vitória, no Pacaembu, e Sport, também fora.
O principal motivo para a mudança é tentar resgatar o espírito de Alçapão do estádio. Foi cogitado até uma charanga (banda com instrumentos de metal) para dar mais volume à torcida. Na última rodada, contra o Atlético-PR, o clube teve prejuízo de R$ 29.189,08, com o público pagante de 4.257. No jogo mais importante do ano (quartas de final da Libertadores contra o Barcelona de Guayaquil), pouco mais de 12 mil torcedores estiveram presentes, sendo que a capacidade é de 16 mil.
A única reforma estrutural no estádio durante a gestão de Modesto Roma Júnior foi a troca do gramado em 2016 para o padrão de 105 x 68 m. Antes, em 2013, durante a gestão de Luis Álvaro Ribeiro, foram instalados os camarotes da Rua José de Alencar, os mesmos que serão retirados em breve.
O Santos ainda não tem os dados de quantos lugares o estádio deve ganhar, mas vê a mudança como necessária para resgatar a atmosfera do estádio. Atualmente, 11.500 ingressos são vendidos, mas a carga disponibilizada, contando com as cadeiras cativas, é de 16 mil. O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros com validade até 8 de novembro atesta a capacidade de 21.360 pessoas. No entanto, muitos torcedores desconsideram alguns lugares que têm a visibilidade prejudicada, os chamados pontos cegos.
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