Borja fala em voltar ao Nacional, mas pondera: 'Palmeiras confia em mim'
Miguel Borja disse, em entrevista para a rádio colombiana Caracol, que Atlético Nacional e Junior Barranquilla estão em contato com seu representante e querem levá-lo de volta ao seu país no ano que vem. O atacante do Palmeiras deixou as portas abertas para retornar, mas também ponderou que vive nova fase após a saída de Cuca e que conta com a confiança da diretoria alviverde.
- O presidente do Atlético Nacional me chamou, estamos conversando. Não depende de mim. Se houver a possibilidade de ir, se eu tiver essa bênção de retornar ao Nacional, o farei. Alguns portais de internet noticiaram que eu disse "não" ao Nacional, mas é totalmente falso. Nas vezes que falei com o presidente e com o Marulanda (diretor), sempre estive disposto a regressar. Mas não depende de mim. Depende do Palmeiras, do presidente, de todos aqui. E aqui me querem muito, é difícil - disse o centroavante, ao ser questionado sobre a possibilidade de atuar novamente pelo clube que o vendeu ao Palmeiras por 10,5 milhões de dólares em janeiro.
- Há conversas com a diretoria do Junior, sou torcedor do clube. Eles falaram com meu empresário. Sempre oro para Deus dar a melhor direção para a minha vida, Ele sempre está em primeiro lugar e esperamos que aconteça o melhor para 2018 - acrescentou.
Borja admitiu que começou a pensar em voltar ao futebol colombiano, onde se destacou muito por Cortuluá e Atlético Nacional em 2016, porque está encontrando dificuldades para se adaptar ao Brasil e vinha jogando muito pouco. Este cenário obviamente atrapalha seus planos de disputar a Copa do Mundo do ano que vem.
- Se eu estiver jogando aqui, o ideal é ficar e seguir competindo nesse futebol de muito alto nível. Se não estiver jogando, o ideal é buscar onde se abram as portas, onde eu possa ter mais minutos. Pensei nisso há uns meses, quando não vinha jogando. Um jogador sempre quer estar somando minutos. Caso contrário, vou analisar esse tema de regressar ao Nacional, ao Junior ou outra equipe - explicou.
- Como jogador, você sempre quer estar onde estão os melhores. A Copa do Mundo é um sonho, eu quero estar em cada convocação. Na última convocação eu não estive, justamente porque estava sem ritmo de jogo, sem minutos. Entendo o Pekerman (técnico da Colômbia). Para estar na seleção, você tem que estar com minutos, com gols, e estou retomando isso agora. Espero estar na Rússia - emendou.
Em todas as entrevistas que deu no Brasil, Borja manifestou o desejo de cumprir seu contrato com o Palmeiras, que tem mais quatro anos de duração. Ele teve algumas oportunidades de sair recentemente, na janela do meio do ano, mas o clube preferiu segurá-lo, algo que o camisa 9 valoriza.
- Quando a janela estava fechando houve muitas possibilidades, em Portugal também... Não saí porque o Palmeiras confia muito nas minhas condições. Enquanto a diretoria confiar e tiver fé, é muito difícil que o jogador saia. Eles têm confiança em mim, e a cada dia trabalho duro para melhorar e estar sempre entre os titulares - comentou.
Borja ganhou espaço com Alberto Valentim. Primeiro, tornou-se o reserva imediato de Willian. Depois, com a lesão do titular, foi acionado ainda no primeiro tempo da vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta, marcou um gol e acabou mantido na equipe que venceu o Grêmio por 3 a 1. Para segunda, contra o Cruzeiro, já está confirmado pelo técnico. O novo momento anima o jogador.
- Sou grato a Deus por estar nessa linda instituição. A adaptação tem me custado, porque o ritmo daqui é totalmente diferente do ritmo da Colômbia. No início marquei gols, mas depois a equipe foi tomando um outro ritmo, a comissão técnica tinha uma ideia de jogo totalmente diferente da que eu tinha na Colômbia. As últimas três partidas foram muito boas, a comissão técnica está trabalhando muito bem - elogiou.
Borja tem 39 jogos pelo Palmeiras, sendo 18 como titular e apenas sete completos. Marcou oito gols no período.
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