Já cobrado, São Paulo foge da desculpa de 'início de temporada'
Elenco e comissão técnica do São Paulo acreditam que só evitaram o rebaixamento no último Campeonato Brasileiro porque enxergaram a real situação do time e se uniram, com apoio da torcida. Por isso, após iniciar o Paulista com uma derrota e um empate, sendo o último um 0 a 0, nesse sábado, no Morumbi, diante do Novorizontino o discurso é de compreensão dos protestos. Sem nem aceitar o argumento de que o ano só está começando.
- É início de temporada, a gente sabe, mas não podemos ficar amarrados nessa falsa desculpa. Temos de treinar e mostrar resultados para não viver em 2018 o que vivemos em 2017. Todos estão trabalhando para colocar o São Paulo lá em cima, sem as dificuldades do ano passado - ressaltou Edimar, lateral-esquerdo que deixou claro que, embora não existam desculpas, também não falta comprometimento, inclusive no frustrante empate da estreia em casa.
- No primeiro tempo, tivemos quatro chances e poderíamos ter matado o jogo. Faltou capricho e sermos mais incisivos para fazermos os gols. Mas não é o momento de falar de falta de atitude ainda. Precisamos melhorar, mas a temporada é longa e acredito que tudo será diferente - apostou o lateral-esquerdo.
O desejo de deixar claro que não há desculpa é uma forma de mostrar compreensão aos torcedores que vaiaram o time e recepcionaram a delegação no Morumbi cobrando reforços. Fugir da pressão vivida em 2017 é quase uma exigência interna dos jogadores e até de Dorival Júnior.
- Não temos de dar desculpa. temos de enfrentar a situação. Sabemos que temos de melhorar. É pouco tempo de trabalho para todos os clubes que voltaram das férias na primeira semana de janeiro. Teremos dificuldade no início, mas precisamos ter paciência para passar por esse momento e procurar melhoras para evoluir - enfatizou o treinador.
- Torcedor não tem de entender. Faz parte do futebol. Sempre vai querer ganhar, como nós queríamos. Mas sinto confiança no grupo. Estamos conscientes de que temos de colocar o São Paulo no lugar mais alto possível. Precisamos trabalhar - opinou Cueva.
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