Volpi diz não sentir pressão e quer gerar "mínimo de desconfiança possível"
Tiago Volpi fez três defesas difíceis na derrota do São Paulo para o Santos, por 2 a 0, no Pacaembu, mas foi antecipado pelo alto por Luiz Felipe no primeiro gol e driblado por Derlis no segundo, após hesitar para sair. Na zona mista, o goleiro explicou esses lances e disse que não se sente pressionado por assumir uma posição que vem causando dor de cabeça no clube nos últimos anos.
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- No primeiro gol, foi um cruzamento, uma bola rápida. Ali é zona de chute, zona de cruzamento, então a gente não pode estar tão adiantado para não ser surpreendido. O jogador deles foi feliz na execução, na velocidade com que arrancou para fazer o gol. E o segundo gol foi um contra-ataque rápido. O que eu tentei fazer foi estar o mais próximo do atacante possível para ver o que ele iria fazer. Ele acabou driblando, encontrando o ângulo para chutar. Mérito dele - avaliou Volpi.
- Se eu estivesse preparado para esse tipo de pressão, eu não teria vindo. É normal do futebol, é mais normal ainda na nossa posição, e ainda mais quando se trata de um clássico. As pessoas sempre vão buscar (erros). Mas eu estou tranquilo, sei das minhas responsabilidades, onde eu posso melhorar, onde sei que fui bem, onde sei que fui mal. Não me sinto pressionado. Vou procurar trabalhar a cada dia para ter o mínimo de desconfiança possível - emendou.
Contratado por empréstimo do Querétaro (MEX), Volpi participou dos cinco jogos do São Paulo na temporada. Foi titular nas três rodadas do Paulistão e no primeiro jogo da Florida Cup, contra o Eintracht Frankfurt (ALE).
Contra o Ajax (HOL), também nos Estados Unidos, jogou o segundo tempo - Jean foi quem iniciou. O São Paulo volta a campo na quinta-feira, contra o Guarani, no Pacaembu, às 21h.
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