Galiotte vai a Criciúma negociar dívida do Palmeiras por Wesley
O Palmeiras levou uma comitiva a Criciúma (SC) por diferentes motivos. O presidente Maurício Galiotte foi se encontrar com Antenor Angeloni, que viabilizou a contratação de Wesley em 2012 e briga com o clube na Justiça para receber uma indenização. Luiz Felipe Scolari e Cícero Souza, a caminho de Porto Alegre (RS), aproveitaram para fazer uma visita ao ex-clube.
Depois de tentar arrecadar com a torcida o valor para contratar o volante e ver a ideia naufragar, o então presidente Arnaldo Tirone contou com Angeloni, na época presidente do Criciúma, como fiador. O valor investido por ele foi de R$ 21 milhões, e dois anos depois cobrou o pagamento na Justiça do Verdão.
Seu argumento era de que ele havia sido avalista da negociação com o Werder Bremen (ALE) por interesse de realizar uma parceria para receber jogadores do Palmeiras no Criciúma por empréstimo. Quando iniciou o processo, em 2014, ele respondeu que nada disto havia acontecido.
Esse processo é um dos que mais preocupam a diretoria alviverde, que vem lidando com problemas deixados por gestões passadas. A Justiça chegou a condenar o Verdão no ano passado a pagar os R$ 21 milhões, mas o clube agora tenta um acordo para melhorar as condições de pagamento.
Antenor Angeloni é uma figura história no Criciúma, tanto que o CT do clube leva seu nome. Ele teve quatro passagens como presidente (1963, 1978-1980, 1984, além de 2010 a 2015) do clube. Na última, trabalhou com Cícero Souza e conquistou o título catarinense em 2013. Felipão também o conhece.
O primeiro título de Copa do Brasil do técnico foi justamente pelo Criciúma, em 1991. O comandante alviverde e o gerente de futebol assistiram ao treino desta sexta, antes da semifinal do Catarinense, contra o Avaí, ao lado do técnico Gilson Kleina, que comandou o Palmeiras de 2012 a 2014. Coincidentemente, Wesley também está no elenco do Tigre, junto de Vinicius, atacante formado na base palmeirense.
"Visitar Criciúma, o clube, é sempre um motivo de muito orgulho e alegria para mim e para o Felipe. A gente está liberando o grupo de jogadores do Palmeiras este fim de semana. Infelizmente não classificamos no Paulista, e na descida para o Rio Grande do Sul paramos em Criciúma. Tenho uma relação próxima com Maringá (executivo de futebol), Jaime (Dal Farra, presidente do clube), depois da passagem aqui em 2013, e teve a operação do Róger Guedes também, então passar aqui e dar um abraço nos amigos que a gente deixou é sempre um privilégio", disse Cícero, ao portal NSC.
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