Luxemburgo vibra após primeira vitória no Brasileiro: 'Isso aqui é Vasco!'
Alívio na Colina: o Vasco venceu a primeira no Campeonato Brasileiro. Diante do Internacional, neste sábado, o Cruz-Maltino marcou dois no primeiro tempo, resistiu à pressão do Colorado na etapa final - que chegou a descontar - e triunfou por 2 a 1, em São Januário. Satisfeito pelos primeiros três pontos conquistados na competição, Vanderlei Luxemburgo exaltou a dimensão do clube carioca para projetar um futuro positivo.
"Isso aqui é Vasco da Gama. Tem que se sacrificar. Não adianta ficar aqui e achar que as coisas não vão acontecer. Não é assim. Estamos na zona de rebaixamento, é um clube grande, de tradição e as coisas não vão ficar assim. Temos que saber o que estamos fazendo aqui", afirmou o treinador.
Apesar do sorriso pela primeira vitória no Brasileirão, o apito final neste sábado também trouxe respiro ao torcedor do Vasco. Isto porque, no segundo tempo, o Internacional comandou as ações, fez um gol com o zagueiro Emerson Santos, e chegou perto do empate. Ao justificar a postura cruz-maltina nos 45 minutos finais, Luxemburgo deu créditos ao adversário:
"Eu não encolhi. O Inter jogou a gente para trás, porque o Inter tem boas trocas. Entrou o Patrick, que começou a forçar muita bola em cima do Yago Pikachu. Faltou a gente acertar um contragolpe. Não foi uma apresentação brilhante tecnicamente, mas foi bem coordenada, equilibrada, mantendo o esquema tático, e conseguimos ganhar de uma grande equipe".
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A vitória deste sábado é o divisor de águas?
"Não é divisor de águas. Não jogamos bem contra o Avaí, mas, contra o Fortaleza, outra situação, contra o Botafogo, acharam o gol. Temos que trabalhar e saber o que temos que fazer na competição. Aqui, quem manda somos nós. O torcedor vem a campo. Com espírito de sacrifício, Boca (Henríquez) luxou o braço, voltou com sacrifício. Isso é essência do futebol. É o que eu quero no Vasco da Gama".
Jogar com a vantagem no placar
"Tem gente que fala "2 a 0 é f**a" Eu quero chegar sempre com essa vantagem. O futebol é assim. Prefiro entrar sempre no vestiário com a vantagem de dois".
Sobre vaias a substituições
"Não pode ter a substituição e o torcedor não confiar. Pode não gostar, mas tem que apoiar. Fellipe Bastos e Bruno César eram criticados. Tinha que botar, não posso eu entrar. Temos uma série de coisas para fazer e olhar para o mercado".
Vontade à frente do comando do Vasco
"Eu não perdi aquela coisa que mexe com a gente. Aquele frio na barriga, aquela piscadinha. No dia que eu perder vou ficar em casa. Estou vivendo de novo, raciocínio, ações, em casa... as coisas vêm rapidamente o que preciso fazer. Estou dentro do processo do Vasco".
Dias de folga
"Primeira coisa é que a folga vai ser de cinco e a metade do sexto dia. Não estamos no momento de dar 13 dias de folga para ninguém. Temos que diminuir os dias de folga, aproveitar a intertemporada e aproveitar o máximo de tempo para trabalhar a equipe. Temos alguma coisa para fazer nessa intertemporada. Algumas coisas e, com calma, ir recuperando".
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