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Jobson explica demora para estrear e cita qualidades para ser titular

Jobson ainda não teve a oportunidade de estrear com o técnico Jorge Sampaoli - Ivan Storti/Santos FC
Jobson ainda não teve a oportunidade de estrear com o técnico Jorge Sampaoli Imagem: Ivan Storti/Santos FC

17/06/2019 11h53

Há dois meses no Santos, Jobson ainda não teve a oportunidade de estrear com o técnico Jorge Sampaoli. E para o volante, tem a ver com as boas opções de jogadores no elenco para o treinador argentino, porém, enquanto a oportunidade não chega, resta ao jogador de 23 anos sonhar com esse momento.

Por ainda não ter entrado em campo, a reportagem questionou sobre sua técnica e, para o jovem de 23 anos, seu ponto forte é a qualidade no passe e a facilidade em achar jogadores livres. Jobson disputa a posição com Jean Lucas, Alison, Diego Pituca e Cueva.

"Sei que a torcida está muito ansiosa para me ver jogar, como eu também estou ansioso para estrear e poder mostrar do que sou capaz jogando no Santos. Como eu já disse em outras oportunidades é um sonho, estou me dedicando e me esforçando todos os dias para estar pronto para quando essa oportunidade chegar. Sampaoli sempre diz que é preciso estar preparado, que a oportunidade aparece quando você menos espera, sei que temos jogadores muito qualificados em todas as posições e acho que por causa disso talvez eu ainda não tenha estreado", disse Jobson com exclusividade ao "Lance!".

"Minha principal característica eu acredito que seja o passe como ele (Sampaoli) já me elogiou algumas vezes. Tenho muito qualidade no passe e uma grande facilidade de achar jogadores livres, coisa que ele cobra bastante durante os treinamentos", acrescentou.

Apesar de não ter tido a chance de mostrar o seu entrosamento nas quatro linhas, fora delas Jobson confirmou estar tão bom quanto Marinho, que inclusive, o intitulou como um dos jogadores mais engraçados do elenco. De acordo com o atleta, foi tão boa a recepção e a aproximação com os jogadores que demorou a cair a ficha que ele estava no Santos. Jean Lucas, por exemplo, é um dos bons amigos que andam por aí com ele.

"O grupo todo é muito receptivo, um grupo de jogadores que estão focados em vencer, e todo mundo que chega com esse pensamento se entrosa muito rápido. O Marinho é uma figura, ele fala e faz muitas coisas sem pensar. E um cara divertido e brincalhão é sempre bem-vindo", disse.

"Eu me entrosei super rápido também, todos me receberam muito bem. Até demorou para cair a ficha que eu estava no Santos, rodeado de tantos jogadores com histórias incríveis, mas hoje já estou muito à vontade com todos e as coisas já estão começando a acontecer naturalmente. Jean Lucas é um dos que eu mais converso, agente tá sempre conversando falando dos jogos dos treinamentos", complementou.

Com a falta de oportunidade, imagina-se que vem a falta de motivação, porém, não para Jobson. O volante crê que vestir a camisa do seu clube do coração é sua maior motivação e incentivo.

"Estar no Santos é o que me incentiva, só quem veste essa camisa sabe o tamanho da importância que é estar no Santos. Estou muito feliz e tenho certeza que ainda serei muito feliz nesse clube", concluiu.

Mesmo que demore para a chance vir, Jobson está ansioso para o retorno do Santos após a pausa para a Copa América. Enquanto isso, ele vai aproveitar a folga para zoar o Marinho, fortalecer a parte física e comentar os jogos com Jean Lucas.

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