Edu Dracena fala em vontade de encerrar sua carreira no Palmeiras

O amistoso entre Palmeiras e Guarani, ontem, acabou sendo especial para Edu Dracena, mesmo com a derrota por 2 a 1. O zagueiro fez gol e voltou ao estádio Brinco de Ouro da Princesa, enfrentando o clube que o revelou. Mas, aos 38 anos de idade, avisou que não sonha em voltar e deixou claro: quer se aposentar no Verdão.

"Sinceramente, não (pensa em voltar ao Guarani). O que tinha de fazer, eu fiz. Já construí minha história aqui. O meu pensamento é no Palmeiras. Se encerrar a carreira, será no Palmeiras. Não tenho vontade de retornar (ao Guarani). Quero ganhar mais títulos no Palmeiras, que é o mais importante", disse à TNT.

Edu Dracena está no Palmeiras desde 2016, conquistando o Campeonato Brasileiro na primeira temporada no clube e, também, o do ano passado. Seu contrato foi renovado em novembro de 2018, mas se encerrará em dezembro e, até agora, não foi anunciado nenhum acordo para a sua permanência.

Nessa quarta-feira, o zagueiro realizou sua 125ª partida pelo Palmeiras, balançando as redes pela terceira vez. Aproveitou cruzamento de Dudu e cabeceou nas redes, aos nove minutos do primeiro tempo. Depois, já cheio de reservas, mas Dracena em campo, o Palmeiras levou dois e perdeu por 2 a 1.

"Sempre que volto aqui, é uma emoção muito grande. Foram oito anos da minha vida aqui dentro, dos 13 aos 21 anos. Fico feliz por retornar fazendo gol, podendo ajudar minha equipe. É seguir trabalhando, como sempre fiz, com muita dedicação e empenho. Por isso estou onde estou: no Palmeiras", apontou o defensor.

O zagueiro estreou profissionalmente pelo Guarani, em 1999. Depois, jogou no Olympiacos, da Grécia, em 2002, no Cruzeiro, de 2003 a 2006, no Fenerbahçe, da Turquia, entre 2006 e 2009, no Santos, de 2009 a 2014, e no Corinthians, em 2015, antes de acertar sua ida para o Verdão.

É chamado pelo diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, de "múmia" pelas faixas de campeão que tem na carreira: uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, quatro Brasileiros, duas Copas do Brasil, três Paulistas, três Mineiros, um Grego, um Turco e uma Supercopa da Turquia.