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Sem Andrés, eleições do Corinthians em 2020 tem cenário político incerto

Andrés Sánchez, presidente do Corinthians, em coletiva no CT Joaquim Grava - Daniel Vorley/AGIF
Andrés Sánchez, presidente do Corinthians, em coletiva no CT Joaquim Grava Imagem: Daniel Vorley/AGIF

01/01/2020 12h19

O ano de 2020 do Corinthians promete ser quente fora das quatro linhas. O ano será de eleição eleitoral, que acontece no fim do mês de novembro. O atual presidente Andrés Sanchez, que está no cargo desde fevereiro de 2018, não poderá concorrer a próxima eleição.

A política no Corinthians já começa a se preparar, mas o cenário para a escolha é incerta. Até o momento, apenas uma candidatura foi lançada: Paulo Garcia, um dos donos da rede de lojas Kalunga e segundo colocado na eleição de 2018, anunciou em agosto que tentará mais uma vez se eleger.

Paulo pode receber o apoio de Andrés. Embora tenham sido adversários na última eleição, ele apoia a atual gestão do clube, e tem aliados em diversas posições do Conselho Deliberativo do Timão. Também é forte a possibilidade de que a movimento de Andrés lance uma candidatura própria. Se isso ocorrer, o favorito para representar o grupo "Renovação e Transparência", que está no comando do clube desde 2007, é Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol.

Os grupos de oposição também se movimentam. Os candidatos conversam sobre uma possível união para tentar acabar com a dinastia do grupo "Renovação e Transparência". Romeu Tuma Júnior, Felipe Ezabella e Antonio Roque Cittadini foram candidatos derrotados na última eleição e devem estar engajados no pleito de 2020 novamente.

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