Dirigente do Goiás afirma que Corinthians fez "carnaval" por Michael
O vice-presidente do Goiás, Edminho Pinheiro, reclamou da postura do Corinthians na negociação pelo atacante Michael, em entrevista ao Fox Sports. A negociação ficou marcada pela troca de farpas entre as duas diretorias, sendo que no final o jogador acabou vendido para o Flamengo por 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 34 milhões).
"Te confesso que não entendi muito bem a posição do Corinthians de ter feito uma nota oficial sobre o caso. O Corinthians fez uma proposta digna, daquilo que ele entendeu, ele se propôs a pagar 50% da multa do jogador. Na verdade, o preço do Michael não é 7,5 milhões de euros, o preço é 10 milhões de euros, porque o Goiás tem 75%. Não aceitamos a oferta. Não entendi o motivo de tanto carnaval e sentimento. Estamos tratando de negócios", disse.
O dirigente também comentou sobre a relação entre as duas equipes, que antes era amistosa. Vale lembrar que Marlone e Giovanni Augusto, que pertenciam ao Timão, atuaram emprestados no Esmeraldino na temporada passada.
"O Corinthians emprestou alguns jogadores para o Goiás, e, ao contrário de muitos clubes brasileiros, nós honramos rigorosamente com todos os compromissos com o Corinthians. O Goiás não ficou devendo um centavo ao Corinthians. O Corinthians não fez nenhum favor ao Goiás. Não sei qual foi a razão que levou o Corinthians de ter esse sentimento. Um clube do tamanho do Corinthians fazer nota oficial em relação a isso... é a primeira vez que vejo essa situação no futebol mundial. Isso é passado", finalizou.
A relação começou a ficar estremecida quando o dirigente do Goiás, Túlio Lustosa, reclamou da oferta do Corinthians, afirmando que ela foi baixa e que já tinha sido superada por outros clubes. Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do Timão, rebateu as declarações e afirmou que a proposta do Timão era compatível com a multa do atacante, além de reclamar da postura da diretoria goiana.
"O Corinthians fez uma proposta alta por 50% dos direitos econômicos dele, de 5 milhões de euros e baseada no valor da multa. Sempre tratando direto com o presidente Marcelo Almeida, com Mauro Machado, vice de futebol e com o Eduardo Maluf, agente do jogador. Em nenhuma vez falei com o Túlio Lustosa. Sempre tivemos uma boa relação, sempre que ele (Túlio) precisou de jogador nosso entrou em contato, como foi com Marlone, sempre tudo foi falado entre nós. Mas agora, com uma proposta deste tamanho, ele prefere responder pela imprensa", afirmou na semana passada, ao 'GloboEsporte.com'.
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